Alexandre Sugamosto

Alexandre Sugamosto e Silva, 39 anos, é produtor cultural e consultor. Vê o futebol como uma guerra estratégica e acredita que a heráldica atleticana deve ser motivo de temor e reverência por parte dos adversários. Adepto do jogo ofensivo, sonha em rever os dias gloriosos do Furacão das Américas.

 

 

Além da politicagem

27/07/2012


A eleição já passou há algum tempo, mas ainda vemos que muitos torcedores atleticanos estão atrelados ao velho problema da política atleticana: enquanto uns poderiam vender a própria alma para saldar eventuais contas do atual presidente, outros são incompletamente capazes de reconhecer qualquer mérito na atual gestão.

Posso dizer, com sinceridade, que não estou defendendo projeto político algum e que meu único interesse é ver o Furacão com um time forte e conquistando títulos. Recentemente alguns torcedores comentaram que os colunistas do Furacao.com andavam calados, pois se encontravam tristes com a sequencia de vitórias do time. Ora, mas a que ponto chega a loucura de alguns alucinados políticos? Ignorância desse calibre está abaixo da crítica.

Os fatos são bem claros: o time demorou a acertar nas contratações, demorou em investir maciçamente no futebol, ainda deve explicações sobre a situação de Morro Garcia, Léo Mineiro, que veio, não jogou e foi embora, e sobre a criação do time sub-23. Estamos montando um time consistente que pode, sim, beliscar uma vaga na primeira divisão? Creio que sim e não tem sido outra nossa torcida. É preciso, no entanto, que cuidemos de não usar as vitórias do Atlético como arma de vingança. É necessário que todas as críticas, os comentários e posicionamentos sejam em prol da melhoria constante do clube e da retomada do nosso lugar original.

É preciso ir além da politicagem.

Paulo Baier

Tendo como base os comentários que li no ‘Fala, Atleticano’, a enquete do site e alguns outros veículos de comunicação, creio que a torcida está bastante dividida com relação ao futuro de Paulo Baier no Atlético: alguns estão pedindo a cabeça do Maestro e outros defendem a permanência e titularidade do capitão. Como não tenho a prática de ficar em cima do muro, já adianto o que penso sobre o assunto: o futebol de Paulo Baier está praticamente extinto, ainda mais na posição em que vem sendo escalado, mas creio que pode ser de utilidade, como reserva, até o final da temporada. Ao final de 2012, com o tão esperado retorno à divisão de elite, faríamos uma homenagem ao maestro e agradeceríamos, atleticanos que somos, pelos excelentes serviços prestados ao esquadrão rubro-negro.

Vamos, Oh Meu Furacão
Quero gritar campeão
Vamos lutar
Por mais essa taça!


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