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Rodrigo Abud
Rodrigo Abud, 45 anos, é jornalista. Já correu dos quero-queros na Baixada, justamente quando fez um lindo gol do meio de campo. Tarado por esportes, principalmente o bretão, é também alucinado por rádio esportiva.
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Bênção esportiva
22/06/2012
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Definitivamente o futebol é uma bênção. Apesar de sabermos que os salários milionários fazem parte de uma minoria no meio, mesmo assim constatamos que muitos jogadores de qualidade duvidosa ganham salários polpudos para o pouco que produzem.
Porém, amigo leitor, saiba que não é só no campo que o benefÃcio da incompetência impera e o primeiro semestre do Atlético está aà para atestar isso.
Logo que assumiu, Mario Celso Petraglia contratou dois profissionais para a gestão do futebol. Dagoberto Santos assumiu a Direção Geral do clube e Sandro Orlandelli ficou com a Direção de Futebol.
Com o pÃfio desempenho apresentado até agora, nada justifica a permanência dos funcionários citados na atual gestão. Coisas da bola, já que se estivesse em outra área do mercado profissional ambos já estariam com toda certeza no Linhão do Emprego, baseado no trabalho e resultados apresentados.
Mas no Atlético a coisa não funciona na base da competência. Jogador ruim joga, treinador sem critério permanece e como se não bastasse temos a contratação de um técnico sem a menor história na condução de uma equipe, no mÃnimo mediana, para provar que o clube está fora do eixo. Estamos na fase de pagar barato para ver o que vai dar.
Qualquer semelhança com um cenário antigo, com treinador vindo de Portugal, ou de Recife não é mera coincidência: é a polÃtica da economia, para uma pseudo-benefÃcio futuro.
Com o que apresentou até agora, o Atlético já deveria ter tomado providências quanto aos dois funcionários muito bem remunerados para tocar o futebol. Nada fez e o tempo é implacável, quando acordar pode ser tarde e a dÃvida pode ser maior.
Bem depois dos cem dias solicitados, já deu pra constatar que Dagoberto Santos e Sandro Orlandelli em nada ajudaram o clube e não resta outra coisa a fazer a não ser mudar o atual panorama, enquanto ainda se tem tempo. Pouco, mas tem.
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