Silvio Toaldo Júnior

Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.

 

 

Um pedido à CBF

31/05/2012


Na última terça-feira, eu e mais alguns milhares de torcedores do Clube Atlético Paranaense paramos as nossas atenções diante da televisão para ver o jogo contra o Boa Esporte em um horário pra lá de Bagdá. Assistir aos jogos da série A, da Copa do Brasil, da Taça Libertadores ou da Seleção Brasileira após a novela já é um sacrifício e tanto imaginem assistir aos jogos do Atlético neste mesmo horário na série B.

O torcedor atleticano precisa ser forte para aguentar tremenda afronta. E pior que o horário é a forma que o time se apresenta em campo. Faz um primeiro tempo aceitável e caí vertiginosamente de rendimento na segunda etapa, dando assim espaço para o adversário empatar e virar a partida. Qual será o verdadeiro problema do Furacão? Estamos mal das pernas fisicamente ou falta comando?

Quando você acha que está tudo praticamente acabado, surge o juiz e marca um pênalti pra lá de duvidoso para o Rubro-Negro e, no alto de sua pompa, Alan Bahia caminha para a bola e a recua para o goleiro. O que dizer de um lance bizarro desses? Jogo acabando, time perdendo e vai pra bola um jogador pouco interessado e faz uma bizarrice dessas?

Muitos podem criticar o técnico Carrasco, mas acho que o maior problema está acima das suas invenções. Apesar de toda a arrogância despejada nas redes sociais e em cartinhas no site oficial o Atlético não tem comando, o Atlético não tem e não quer diálogo com ninguém, sendo assim, vão empurrando goela abaixo jogos para Ponta Grossa, Paranaguá e outras praças perto ou longe de Curitiba. Se ao invés de ficar se lamentando ou agredindo seus adversários os nossos dirigentes procurassem o diálogo tudo se resolveria e os sócios, pelo menos, seriam respeitados, pois da forma que as coisas andam o que menos importa para o clube é o relacionamento com seu maior patrimônio que é o seu sócio torcedor.

Mas já que o negócio é apelar, não custa pedir para a CBF marcar os jogos somente para os sábados à tarde ou no primeiro horário da noite (19h30), pelo menos assim o torcedor atleticano não é obrigado a ficar plantado na frente da TV ou no estádio vendo um show de horrores como o proporcionado na última partida.


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