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Juarez Villela Filho
Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.
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Parágrafo travessão
27/02/2012
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Se foi o turno. E contra tudo e contra todos deu Atlético na cabeça. Contra todos mesmo, inclusive contra os próprios atleticanos que ainda não fecharam as cicatrizes deixadas no desgastante processo eleitoral do ano passado. Ao invés de focarmos nossas piadas e artilharia para a saudável rivalidade com os coxas, passamos boa parte do tempo ouvindo um “sarro” dos vencedores nas eleições como se houvesse motivo pra isso. Pior que não saber perder é quando não se sabe ganhar!
A reformulação não foi ampla e irrestrita como se esperava, mas aconteceu. Se boa parte daquela fracassada base de 2011 ficou, vários deles foram perdendo espaço e melhor ainda, deram espaço para jovens de nossa categoria de base. Sempre fui favorável a se dar as mesmas chances pros garotos do que se dá para os forasteiros, não entendo porque se trazer um Alê, Henan, Pimentel, Robston se pelo menos equivalente tínhamos dentro de casa.
Os grandes méritos de Petraglia e sua turma tem sido corrigir alguns dos maiores pecados que o Atlético vinha repetindo ano a ano, desde quando ele mesmo estava no comando. Ao dar o comando do futebol e principalmente, com autonomia a dupla Sandro e Dagoberto, Mário Celso rolou a pelota pra quem entende do riscado. Ao aceitar a sugestão da vinda de um treinador estrangeiro, desconhecido para a maioria de todos nós mas com um perfil e dentro do que o orçamento de um clube do nosso tamanho permite, vemos um “loco Carrasco” comandando um time muito ofensivo, por vezes aberto demais, mas que motiva o torcedor, que joga para ganhar, que não tem medo do adversário. Um time em campo que representa o Furacão que historicamente caracteriza nosso time.
O ano começa bem, ganhar é sempre importante, não importa se é um jogo difícil, se é um clássico ou se é somente um turno. Um clube de futebol e que vive do futebol como o nosso precisa de títulos, até porque superávit, cotas, dinheiro, vendas, tudo isso é muito importante, mas não pode ser o principal. É um importante acessório, mas nunca pode ser tratado como principal, fato que infelizmente vinha acontecendo já há meia década.
E que todos se preparem para o apito amigo no returno! Se no primeiro turno o Barcelona das Araucárias já teve gol do adversário não marcado, três pênaltis não marcados incluindo o escandaloso sobre Bruno Mineiro no Atletiba, imaginem o desespero para que os coloquem lá na final, nem que seja a força! Estamos em fins de fevereiro, mas pode cravar que para o clássico de abril o sorteio será novamente generoso com Heber Roberto Lopes e ele tentará, de novo, fazer o serviço.
Contra tudo e contra todos é Atlético na cabeça! Eu acredito.
ARREMATE
“Procure antenar boas vibrações/
Procure antenar boa a versão.” - Antene-se . CHICO SCIENSE
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