Rodrigo Abud

Rodrigo Abud, 45 anos, é jornalista. Já correu dos quero-queros na Baixada, justamente quando fez um lindo gol do meio de campo. Tarado por esportes, principalmente o bretão, é também alucinado por rádio esportiva.

 

 

Oportunismo vil, oportunismo sadio

03/02/2012


O mesmo termo, com característica completamente oposta, desfila pelo cenário esportivo paranaense. O oportunismo benéfico e maléfico está no ar, nos campos e nos bastidores do esporte local.

O lado negativo é representado por um senhor sexagenário, que já deveria ter se retirado da cobertura esportiva. Passou o primeiro mês do ano atacando o Atlético, na figura do seu atual Presidente (que diga-se não tem o meu apoio), querendo fazer sua opinião soar como a verdade absoluta. Rabisca e usa a voz para tentar a vingança de uma longínqua mágoa política.

O Coritiba apresentou sua nova Campanha do Coritiba para defender e fortalecer o futebol Paranaense. Sob o slogan de “Amo minha terra, torço pelo meu Estado”, o clube que mais jogou contra o futebol local, agora quer o bem de todos.

Oportunismo barato, vindo do coirmão que em janeiro tratou o assunto da cessão do estádio Couto Pereira, para o Atlético, como se o fosse fazer para um inimigo e não a um adversário, fomentando, ainda mais, a rivalidade bestial.

O Presidente da Federação Paranaense de Futebol pegou carona na conturbada e cansativa situação do estádio do Atlético, para os jogos do Campeonato Paranaense e aproveitou a questão para utilizar a mesma de forma política e completamente equivocada.

Jofre Guérron é outro que na base do oportunismo pressiona o Atlético Paranaense a liberá-lo. Sempre que vai a mídia mostra que está insatisfeito e que sair do clube. Diz ter recebido propostas e que o clube não o liberou.

Porém esquece que quem tem que aceitar a proposta é o Atlético em primeiro lugar, que investiu na sua contratação e não teve o retorno esperado. Deveria treinar em silêncio, sem colocar o clube contra a parede, esperando a resolução da sua situação.

Pelo lado positivo vimos Bruno Mineiro ser oportunista em dose dupla. Aproveitou a deficiência ofensiva do Atlético e se colocou como principal opção de ataque para o início do ano. Comprovou seu faro de gol em campo, em quatro jogos já marcou quatro gols e fez a torcida acreditar que voltamos a ter um avante.

Além de Bruno Mineiro, o jovem Harrison aproveitou a oportunidade recebida no jogo de quarta-feira para mostrar ao treinador Juan Ramón Carrasco, que ele está ali, pronto para jogar e provar que tem qualidade, apesar da pouca idade.

Dos seis exemplos apresentados, devemos nos espelhar justamente nos mais jovens e esquecer o comportamento lamentável dos outros, já que eles parecem que não mudarão.


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