Michele Toardik

Michele Toardik de Oliveira, 44 anos, é advogada, mãe, sócia ininterrupta há mais de uma década e obsessivamente apaixonada pelo Furacão. Contrariou as imposições geográficas, tornando-se a mais atleticana de todas as "fluminenses". É figurinha carimbada nas rodas de resenha futebolística, tendo como marca registrada a veemência e o otimismo incondicional quando o assunto é o nosso Furacão.

 

 

Preocupação

10/11/2011


Só pra variar, nem bem tivemos tempo de comemorar a primeira vitória de virada do Furacão nesse campeonato, assim como nem foi possível recuperar o coração das arritmias relacionadas ao último domingo e, já estamos aqui roendo as unhas e preocupadíssimos com o nosso próximo compromisso.

E a preocupação vai além do medo óbvio de encarar um jogo fora de casa, do fato de ser contra o atual líder do Brasileirão, enfrentando o protegidinho da mídia e da arbitragem, porque além de todos esses agravantes temos que lidar com a postura derrotista do nosso técnico.

O Delegado vem me decepcionando sistematicamente. Começou quando assumiu o Furacão e não pediu um reforço sequer, piorou com as suas entrevistas subjetivas e cheias de desculpas esfarrapadas, isso sem falar das bizarrices na hora da escalação (ex. Fransérgio jogando como meia) ou das substituições equivocadas (ex. jogo contra o Vasco).

Antônio Lopes veio pra cá para salvar o Furacão ou simplesmente para conduzi-lo ao rebaixamento com uma sensação de dignidade?

Perder para o Corinthians ou para qualquer outro time não pode ser tratado com normalidade, como se já estivesse no script, como se ainda tivéssemos alguma “gordurinha” pra queimar.

Nessa altura do campeonato não podemos nos dar ao luxo de adiar uma tentativa de reação e sequer temos a prerrogativa de tratar insucessos – por mais óbvios que eles possam parecer - com normalidade, precisamos desesperadamente conquistar pontos, custem o que custar.

O campeonato de pontos corridos terminou, agora para o Atlético é mata-mata e por isso não admito que o nosso Furacão já entre em campo computando uma derrota.

Porém, espero que essa preocupação seja apenas uma simples impressão equivocada e que o Delega esteja na verdade escondendo o jogo e a vontade de vencer.

Davi não derrotou o gigante Golias?

Não podemos fugir à luta e já está mais do que provado que não existe o futebolisticamente impossível quando se trata do nosso Furacão!


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