Ana Flávia Weidman

Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!

 

 

Vamos sair dessa

08/11/2011


Com sinceridade, querem saber o motivo da minha esperança na permanência do Atlético na Série A? É simples. Eu tenho fé e acredito no improvável. Todos nós bem sabemos que, quando o assunto é futebol, tudo pode acontecer.

Quem diria que o limitado Nieto guardaria 2 gols em 10 minutos e decretaria a nossa primeira virada no campeonato? Ou então, que o bastante criticado e também limitado Adaílton faria uma partida de gente grande, segurando a bola no ataque cheio de moral? Digo mais, e Diniz, aquele que foi sem jamais ter ido, com chegadas na linha de fundo e assistências primorosas?

Você, amigo atleticano, preste atenção: não duvide do poder sobrenatural dessa camisa que só vestimos por amor! Dias desses escrevi no twitter que acreditava num milagre, como se a nossa camisa jogasse por si só, independente daquele que estivesse com ela no peito. E essa é a convicção que paira no meu coração rubro-negro! Veja, não estou dizendo que será fácil ou que é provável, apenas creio realmente que podemos escapar da degola.

Agora, se nós, torcedores, podemos nos apegar à fé, não é isso que deve mover o elenco atleticano. Dele se espera que jogue com inteligência, com garra e com respeito ao Clube Atlético Paranaense e toda sua torcida. E não há melhor forma de respeitar as cores do Furacão do que jogar para vencer! Precisamos de vitórias fora de casa e é nosso dever buscar esses 3 pontos já na próxima rodada.

Para tanto, não podemos ignorar algumas questões importantes. A primeira delas é a arbitragem. Atenção redobrada porque ao menor sinal de choque, certamente o homem do apito não irá hesitar em nos prejudicar. O segundo ponto é que uma postura ofensiva começa com uma marcação forte dos atacantes. Não adianta recuar e marcar na nossa intermediária, trazendo o adversário para jogar no nosso campo. É questão de tempo levar gol. E para finalizar: Nieto é um fenômeno nas bolas áreas! Dá-lhe cruzamentos na cabeça certeira do gringo! Da mesma forma, esqueçam os chutões para frente e as tijoladas no pé do argentino quando ele está de costas para o gol. Sejamos honestos e francos: ele não vai dominar uma bola quadrada, girar em cima do zagueiro e chutar de primeira.

Cada qual fazendo aquilo que está ao seu alcance. O torcedor empurrando e os atletas dando o sangue dentro de campo! Juntos vamos sair dessa!


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