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Michele Toardik
Michele Toardik de Oliveira, 44 anos, é advogada, mãe, sócia ininterrupta há mais de uma década e obsessivamente apaixonada pelo Furacão. Contrariou as imposições geográficas, tornando-se a mais atleticana de todas as "fluminenses". É figurinha carimbada nas rodas de resenha futebolística, tendo como marca registrada a veemência e o otimismo incondicional quando o assunto é o nosso Furacão.
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Improvável F. C.
19/10/2011
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Improvável. Desde o jogo de quinta passada essa palavra não sai da minha cabeça.
Lembro direitinho da Thais – amiga e vizinha de cadeira – clamando após o gol do Guerrón: “O Atlético é o time do improvável! Sempre somos surpreendidos...”
Concordei imediatamente. Aquela noite tinha tudo pra ser daquelas bem improváveis, onde nem sempre o melhor time vence, onde nem sempre a equipe mais técnica comanda e quando o coração sobrepõe as chuteiras.
Mas da mesma forma que o improvável nos deu um presentão no 1º tempo, tomou ele das nossas mãos no 2º. Ou seja, nos defrontamos com o improvável do improvável!
Quanto ao jogo do Botafogo não teve nada de sobrenatural e no Engenhão só aconteceu o que já era esperado, no entanto, algo me diz que o improvável ainda poderá dar as suas caras nessa reta final do Brasileirão.
Até porque, independente do quanto amamos e consideramos grande o nosso Furacão, escapar da degola após tudo o que vimos nesse ano de 2011 e após termos passado o Brasileirão inteiro dentro da malfada zona, tornou-se algo improvável, pouco possível, difícil...
E se em outros anos tínhamos a convicção de que o Furacão era incaível, as asneiras da atual diretoria demonstraram que não estamos blindados e que se não apelarmos para todas as forças e armas que temos enfrentaremos os jogos nas terças e sextas.
Pois bem, contrariando a matemática, a razão e os prognósticos, continuo acreditando que o Furacão é capaz de tudo, até mesmo de driblar o provável, reagir e sair da lista da degola.
E confiando nisso, estarei lá no domingo, com o coração na mão, sofrendo, gritando e apoiando incondicionalmente o nosso time, que apesar de estar longe de ser o ideal é o que nos resta e o que temos para salvar a honra do nosso Furacão.
Dá-lhe Furacão, dá-lhe Improvável Futebol Clube!
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