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Silvio Toaldo Júnior
Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.
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Terra sem dono
08/09/2011
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A operação cirúrgica sem anestesia que o árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique fez ontem a noite no Atlético demonstra exatamente o atual momento do clube. Uma terra sem dono, qualquer um chega à Baixada, faz o que quer e sai andando como se nada tivesse acontecido.
A forma como Marcelo de Lima Henrique conduziu o jogo foi vergonhosa, vários lances de faltas e cartões foram invertidos e o sem vergonha conduziu o jogo normalmente com a mesma soberba de um tal de Héber Roberto Lopes.
Sabendo que o atual Atlético não tem comando, o árbitro carioca deitou e rolou. Expulsou Cleber Santana, pois este bateu palmas ao ser advertido com o cartão amarelo e deixou de expulsar o atacante Kleber por cotovelada em Deivid e o goleiro Marcos por cometer o pênalti em Guerrón e ser o último homem da defesa palmeirense. Além disso, a inversão de faltas é uma das caracterÃsticas desse árbitro sem vergonha que ostenta o brasão da FIFA com todo o orgulho, como se esta instituição fosse muito levada a sério.
Chega de dar ibope a arbitragem, pois o que interessa é o que os jogadores produziram dentro de campo, ou melhor, não produziram. A disposição por jogar com um a menos desde os 36 minutos era o mÃnimo que o torcedor poderia esperar de um time que debuta na zona de rebaixamento desde o inÃcio da competição.
Não sei quem orientou o técnico Antônio Lopes, mas sacar o zagueiro FabrÃcio para colocar Rafael Santos na noite de ontem foi no mÃnimo uma piada de mau gosto. As outras alterações feitas eu até concordo, porém colocar Rafael Santos para jogar é pedir para continuar tomando gols bobos, como foram os dois tomados diante do Palmeiras.
Para os mais crÃticos, o empate caiu do céu no colo do Atlético, pois o time fez muito pouco para quem precisava vencer. Do jeito que a coisa anda, será preciso muito mais que vontade e disposição para vencer os jogos, afinal de contas, o que podemos esperar de um time que tem uma diretoria inoperante e que tem um diretor de futebol que não encontra sequer um atacante para ser contratado?
Nunca é tarde para mudanças, mas para que elas sejam feitas, as pessoas que detém o poder precisar ter no mÃnimo hombridade e humildade. Já não chega de brincar, presidente Marcos Malucelli?
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