Bruno Rolim

Bruno Rolim, 42 anos, é bacharel de Turismo e jornalista. Filho de coxas, é a ovelha rubro-negra da família. Descobriu-se atleticano na final do Paranaense 90, com o gol do Berg. Foi colunista da Furacao.com entre 2002 e 2007.

 

 

Que os deuses do futebol iluminem o Furacão!

15/02/2005


Recordo-me como se fosse hoje: dia 20 de dezembro de 1999, uma segunda-feira de tarde. Eu ainda estudava no CEFET, e tinha uma prova naquela tarde - mas havia outro compromisso, havia a final da Seletiva para a Libertadores de 2000, contra o Cruzeiro. Havíamos vencido o primeiro jogo por 3x0, num show do nosso Lucas, na Baixada. A dúvida surgiu, como eu faria para fazer a prova e mesmo assim não perder a partida?

Pois bem, fui fazer a prova, da maneira mais apressada possível. Acabei em cerca de 25 minutos, e saí correndo em busca de algum lugar em que estivesse passando a partida - encontrei um snooker bar, na Silva Jardim. Lá, encontrei dois amigos meus, atleticanos, assistindo à partida. Quinze minutos tinham se passado, e placar estava fechado. Quando nosso Gabiru abriu o placar, a certeza, nos nossos corações atleticanos: pela primeira vez disputaríamos a maior competição do continente. O Cruzeiro empatou logo em seguida, e virou a 15 minutos do final, mas era nítido o cansaço das duas equipes, e a provável manutenção do resultado. Enfim, acabou a partida. Abraços entre os torcedores, comemorando o primeiro acesso à Copa Libertadores!

Nas ruas, os carros buzinando, fazendo a festa. Mal imaginávamos que este mesmo Atlético seria campeão brasileiro apenas dois anos depois. Que estaríamos indo para uma Libertadores pela terceira vez, cinco anos depois. Não tenho muito o que dizer, apenas torço para que os deuses do futebol iluminem Diego, Jancarlos, Baloy, Cocito, Marcão, Marín, Alan Bahia, Rodrigo Souto, Aloísio, Fernandinho, Maciel, Tiago Cardoso, Danilo, Durval, Tiago Vieira, André Rocha, Denis Marques, Jairo, Evandro, Ticão, Vinícius, Fabrício, Jorge Henrique e Lima. Que o técnico Casemiro consiga transmitir aos jogadores o espírito de alguém que já atuou em três Libertadores, vencendo uma. Que a torcida faça a sua parte, empurrando a equipe para a frente.

Que o Furacão siga rumo a mais um título. São os votos de um atleticano fanático, sofredor mas otimista!


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