Ana Flávia Weidman

Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!

 

 

Time grande não cai

09/08/2011


Por conta dos bons resultados que o time alcançou nas últimas rodadas alguns atleticanos achavam que tínhamos a obrigação de vencer o Corinthians na partida do último domingo. Jogávamos em casa com o apoio da torcida que se mobilizou e preparou uma grande festa! O dia estava lindo, a Baixada lotada, o clima de otimismo no ar!

E quem esteve presente no estádio viu um grande jogo, contra um adversário de muita qualidade e voando em campo. Fizemos um ótimo primeiro tempo e poderíamos ter ido para o intervalo com dois gols de vantagem não fosse aquele pecado de bola que o Morro mandou por cima do gol (não estou crucificando o gringo apenas lamentando o lance). Mas também não podemos esquecer as chances de gols do adversário e de como carimbaram a nossa trave. No segundo tempo sentimos a falta do atacante de área, mas seguramos o empate. No fim das contas saí muito satisfeita com o futebol apresentado pelo elenco. Como bem disse a minha amiga Eve “agora não apanhamos mais de chinelinho de pano!”.

Agora temos um time base. Um esquema definido. Cada jogador sabe qual papel deve desempenhar e qual a sua função a cumprir. Renato Gaúcho não é um gênio, mas deu uma cara ao time. Claro que o elenco precisa de reforços, porém esse assunto me torra a paciência, já que não tenho a esperança de que alguma contratação relevante desembarque no CT do Cajú até o final do ano. Vamos com o que temos e acredito que seja suficiente para nos livrar do rebaixamento.

Apoio a decisão do treinador em utilizar um time reserva na Sulamericana. Embora seja uma competição muito interessante, especialmente por conta da vaga na Libertadores, hoje temos que pagar o preço pela falta de planejamento e a ridícula campanha no início do campeonato. A possibilidade de desgaste e lesões não autoriza uma tentativa suicida de querer jogar as duas competições com o time titular, infelizmente.

Ainda estamos numa posição complicada, mas meu coração está leve. O otimismo voltou e a crença de que vamos reverter essa situação está mais firme do que nunca. Os últimos jogos na Baixada me encheram de confiança e, principalmente, de alegria em perceber que a nossa torcida voltou a fazer a diferença! Estamos no caminho certo! Segundona é coisa para os fracos, porque time grande não cai!


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