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Jean Claude Lima
Jean Claude Lima, 57 anos, é publicitário e jornalista, sócio-proprietário da W3OL Comunicação Ltda. Compreende o fato de ser atleticano como uma complementação da sua própria existência e professa essa fé por todos os lugares do mundo onde já esteve ou estará. É pai de uma menininha, Mariana, que antes mesmo de nascer, já esteve no gramado da Arena, e agora de um menino, Rodolfo, batizado com uma camisa onde se lia "nasci atleticano".
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Longe de casa, há mais de uma semana!
06/08/2011
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Acompanhar o time do coração no meio do Brasil, em uma capital que é longe demais de todas as outras importantes cidades brasileiras que tem equipes na primeira divisão, é uma experiência de cortar o coração. Não poder ir à Arena, assistir os jogos pela televisão, procurar um bar que transmita o campeonato brasileiro, onde você consiga fazer valer a sua vontade de ver o Atlético de forma preferencial aos outros clubes, é algo ainda polêmico no Norte do Brasil. A sorte é que fizemos um jogo contra o Santos, e o jogo contra o Atlético-GO não gerou muita disputa pela televisão.
Houve um dia quando eu estava em um dos cafés do Shopping Capim Dourado, em que fui literalmente surpreendido por dois caras com camisas do Atlético, passeando pelos corredores. Sensacional! Eles trabalham em um empresa de ecoturismo por aqui, na região do Jalapão, um dos paraísos naturais do Tocantins. O fato é que hoje temos atleticanos espalhados por todos os lugares do mundo, e isso é uma prova de crescemos muito e com a Copa do Mundo, poderemos ampliar essa projeção ainda mais. Como devem sofrer os atleticanos que vivem fora do Brasil!
O comentário que rola por aqui é que Renato deu um jeito no time, e que mesmo assim vai ser difícil evitar o rebaixamento. Creio que isso não é mais uma verdade absoluta, pois o treinador recuperou a dignidade dos atletas, o que parecia ser impossível. Se continuar dessa forma, Renato pode escrever um belo capítulo na história do Atlético.
Sobre o elenco, as pessoas me perguntam de Paulo Baier e eu, meio sem graça sou obrigado a dizer que não estou sentindo muita falta dele. Há outros jogadores que cresceram de produção. Ver Kleberson marcando um gol de fora da área, parece ser bem mais do que eu poderia esperar dele, faz mais ou menos trinta dias. É legal ver o time vencendo, ainda mais de três a zero e ainda que seja para fazer um Atlético rubro-negro sofrer.
A polêmica de jogar contra o Flamengo com um time reserva é falsa. Não há competição menos ou mais importante, mas o instinto de sobrevivência deve ser maior do que qualquer coisa. Por isso, não cair é mais do que fundamental para que possamos chegar em 2014 fortalecidos e não debilitados do ponto de vista econômico e psicológico.
O jogo de domingo é fundamental e contra uma equipe que já colocou três pontos em sua cesta de promoções. Mas se eles nos subestimarem podem levar uma daquelas famosas lições, no estilo “eu sou o Lucas”. Eles são favoritos e nós temos a obrigação de vencê-los. E mesmo se o time de Renato não vencer, creio que ainda terá crédito com a massa rubro-negra.
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