Michele Toardik

Michele Toardik de Oliveira, 44 anos, é advogada, mãe, sócia ininterrupta há mais de uma década e obsessivamente apaixonada pelo Furacão. Contrariou as imposições geográficas, tornando-se a mais atleticana de todas as "fluminenses". É figurinha carimbada nas rodas de resenha futebolística, tendo como marca registrada a veemência e o otimismo incondicional quando o assunto é o nosso Furacão.

 

 

O Furacão precisa de você

20/07/2011


Assim como toda a torcida atleticana eu sigo de cabeça baixa, desanimada, humilhada, entristecida, envergonhada e sem ter muito o que dizer.

Meu nível de esperança nunca esteve tão baixo e tenho a certeza de que somente um resultado positivo no próximo sábado poderá mudar um pouquinho esse panorama.

Confesso que me sinto constrangida ao pedir ou tentar convencer o torcedor de que apóie o time, de que intercepte a crítica e as vaias durante o jogo, mas sinceramente não vejo outra atitude que não a de tentar ajudar.

A nossa situação é realmente crítica e desanimadora, mas temos a obrigação moral de não nos darmos por vencidos, de não renunciarmos à nossa paixão e, principalmente, de lutarmos até as últimas forças. Afinal, desistir neste momento seria ainda pior e completamente incoerente com o atleticanismo.

Aliás, desistir é um verbo que não compõe o histórico de luta do nosso Furacão e de sua incondicional torcida. E no próximo sábado, temos que nos esforçar e tentar deixar a tristeza e a revolta do lado de fora dos portões da nossa amada Baixada.

E tenho certeza de que não estarei só e que a nossa nação - mais uma vez - fará a diferença. Além do que, não nos resta outra opção que não a de encarar a nossa responsabilidade com o Atlético e com a sua caminhada neste Brasileirão.

É chegada a hora desse time mostrar o seu valor, mas para isso precisa de toda a ajuda possível. É hora do sacrifício, do sobrenatural, da mística da Baixada, do espírito copeiro e da união do torcedor. Se não dá na técnica que seja na raça e no grito. Simplesmente o que não dá mais é pra sair do nosso estádio sem comemorar.

Dane-se a opção política, a classe social, a opinião, as teorias, se é sócio ou não, se a torcida não é mais mesma, o importante é SER ATLETICANO, afinal de contas, mais do que nunca, o Furacão precisa de você!


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