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Ana Flávia Weidman
Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!
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Até quando, meu Deus? De que adianta a tal falada estrutura, as contas em dia, os salários pagos religiosamente, o superávit, se não temos um time de futebol?
Vivemos uma fase negra no futebol atleticano. Não consigo lembrar de época pior. Se já vimos times sofrÃveis tecnicamente e já passamos por situações mais graves, nunca tÃnhamos visto um bando tão sem vergonha como este. A começar pela Diretoria frouxa e incompetente, passando pelo técnico covarde e terminando com o grupo de jogadores mais descompromissados que passou pelo Atlético. As exceções: Deivid e Paulo Baier.
E de quem é a culpa? Obviamente que o maior responsável pela instauração coletiva do desânimo é Marcos Malucelli. Já cansei de escrever sobre esse cidadão e vou poupar os atleticanos de ler as mesmas coisas de sempre. Adilson Batista tem seguido a mesma linha do presidente. Não me recordo de um treinador com um discurso tão perdedor quanto o dele. Ainda assim, não acho que a solução seja a sua demissão, mas sim a sua mudança de postura e de convicções. É inaceitável ver Robston entrando em campo quando você está perdendo a partida e precisa reverter o placar.
Por sua vez, o elenco do Atlético é uma vergonha. Eu considerava esse grupo mais qualificado do que o de 2010, no entanto, lá se vão 6 meses e não fizemos nenhuma partida minimamente decente. Corpo mole, panelinhas, boicote... Não tem conduta que me irrite mais no futebol. Os boleiros se comportam como se fossem grandes estrelas, como se os seus ombros estivessem arcados tamanho o número de faixas de campeão que carregam. A maioria não ganhou nada de destaque e quando sai na rua mal é reconhecido. Um pouco de humildade e um choque de realidade fariam bem ao elenco rubro-negro.
Alguém precisa levantar a voz, virar a mesa, mudar o rumo, resgatar o orgulho de vestir a camisa atleticana. É preciso pensar grande, agir como vencedor, acreditar que é possÃvel ganhar tÃtulos. Quem será o corajoso que dará um basta nessa situação? Chamem aquele gandula que peitou o Alecsandro na Arena, na primeira partida contra o Vasco pela Copa do Brasil. Ele sabe do que estou falando.
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