Ana Flávia Weidman

Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!

 

 

Paciência, as coisas irão melhorar...

14/06/2011


“Paciência, as coisas irão melhorar” é a frase mais ouvida pelos atleticanos em 2011. Confesso que a minha cota de paciência já se esgotou, mas continuo dando um voto de confiança ao Atlético por conta desse amor incondicional que carrego comigo.

É bem verdade que o time melhorou no jogo contra o Flamengo, principalmente por conta da formação com dois meias ofensivos (Branquinho e Madson). Antes tarde do que mais tarde, Adilson Batista parece ter compreendido que a idéia dos três volantes não encontrou guarida no elenco rubro-negro.

Só não entendo a manutenção de três jogadores no time titular: Rafael Santos, Paulinho e Guerrón.

Não julgo Rafael Santos apenas pelas falhas bisonhas cometidas recentemente e nem me comovem lágrimas ao final da partida. Fabrício, que chegou ao Atlético sob os holofotes de que tínhamos vencido a briga com o Fluminense pelo jogador, ainda não participou de uma partida sequer, mesmo sendo a zaga o maior problema do Furacão nesse ano. Já o goleiro Márcio, também recém-chegado, nem bem desembarcou na Baixada e já pegou o colete titular, mandando o garoto Renan Rocha, bom goleiro, para o banco de reservas. Rafael Santos não é um mau zagueiro, só não tem (ou não mostrou ainda) capacidade para ser titular da equipe, muito menos para usar a braçadeira de capitão.

Falar do Paulinho me cansa e desanima... Não adianta, esse rapaz não tem a cara do Atlético. É bem limitado na parte defensiva e pífio quando se trata de atacar. Não dribla, não vai à linha de fundo e contenta-se com os cruzamentos feitos da intermediária. Creio que poderíamos testar Marcelo Oliveira na esquerda (que é a sua posição de origem) e montar a meiuca com Deivid, Cleber Santana, Branquinho e Madson.

Finalmente, o cara que já teve todas as chances para mostrar a que veio e ainda não convenceu: Guérron. Suas inúmeras faltas de ataque, sua insistência naquele drible manjado, seus contra-ataques perdidos, seus erros em cruzamentos, suas apresentações apagadas, enfim, tudo isso o credencia há tempos a figurar entre os reservas. Adaílton e Nieto, que não são craques, já demonstraram que podem ser mais decisivos do que o gringo.

Acredito que as coisas podem sim melhorar, mas precisamos ter coragem para mudar. A base desse elenco já mostrou que grande coisa não é, haja vista os resultados do primeiro semestre. Apostas chegaram e pedem passagem. Que Adilson Batista, assim como Carpa fez ano passado, encontre o 11 ideal e que possamos engrenar de uma vez por todas no Brasileirão.



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