Rodrigo Abud

Rodrigo Abud, 45 anos, é jornalista. Já correu dos quero-queros na Baixada, justamente quando fez um lindo gol do meio de campo. Tarado por esportes, principalmente o bretão, é também alucinado por rádio esportiva.

 

 

Produto pirata

03/06/2011


Em julho de 2010 o Atlético Paranaense fez uma das suas maiores apostas na contratação de um jogador. Com muito esforço contratou o equatoriano Joffre Guerrón, que no currículo tinha na primeira página o feito de ter calado o Maracanã, em uma final de Libertadores contra o Fluminense.

Guerrón chegou com fama de corredor e dono de uma patada de perna direita que lhe rendeu o apelido de El Dinamita.

Passado quase um ano de sua chegada eu, Rodrigo Abud, perdi a paciência com o inerte ponta.

Hoje, o acompanhando de perto, vejo em campo um jogador com limitados recursos técnicos, dribla apenas para o mesmo lado. Aflito assisto um jogador com uma grande dificuldade de aprendizado já que praticamente todas as suas jogadas terminam em falta, cometidas é clato por ele, além é claro do pensamento individual, joga se exibindo não joga de forma coletiva.

A aposta equatoriana até fez gols importantes, porém muito pouco para justificar o alto investimento que o clube fez nele, mas acredito que os torcedores rubro-negros lembram mais dos gols perdidos do que os poucos feitos.

O negócio feito pelo clube na compra do passe de Guerrón me faz lembrar das investidas de turistas que vão ao Paraguai em busca de bons preços e bons produtos, mas que são enganados por produtos de procedência duvidosa.

O Atlético foi as compras no ano passado na esperança de estar contratando um grande jogador, hoje está com um produto pirata no elenco...e o pior é que ele sempre está no mostruário de loja e ninguém leva.


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