Silvio Toaldo Júnior

Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.

 

 

Gosto é gosto

05/05/2011


Estava indo para casa ontem ouvindo a entrevista coletiva do técnico Adilson Batista e quando perguntado se o Atlético sentiu a falta de um camisa nove centralizado o treinador atleticano não hesitou em responder: “Gosto é gosto e isso não se discute”.

Logo além na entrevista o técnico ainda citou o Barcelona e o Cruzeiro como dois times que jogam sem um centroavante: “O melhor time do mundo (Barcelona) joga sem centroavante, o homem gol deles é o Messi que é o camisa 10. O Cruzeiro joga com o Wallyson e com o Thiago Ribeiro e também não tem um camisa 9 matador”.

Concordo plenamente com Adilson, porém não dá para tirarmos o peso do empate de ontem (diante de um Vasco que está invicto agora há 14 jogos) das suas costas, pois a formação tática colocada em campo por ele foi desastrosa. Jogar com três volantes e tomar contra ataque do Vasco o jogo inteiro foi no mínimo constrangedor.

Se Guerrón tivesse feito o gol no primeiro lance do jogo a história seria diferente, porém o SE não joga, não entra em campo e não muda resultado da partida.

Ontem ficou provado que insistir com Robston para sucumbir Branquinho não foi a melhor opção adotada por Batista. As coisas poderiam ser diferentes, principalmente dentro da Baixada, mas o resultado não foi o esperado, pelo menos por mim. Tomar gols em casa na Copa do Brasil é dar chance demais ao adversário que jogará tranqüilo em casa. Se formos analisar apenas o nosso péssimo aproveitamento jogando em São Januário o Atlético já está fora da Copa do Brasil, porém não podemos esquecer que o futebol é uma caixinha de surpresas, mesmo em se tratando de Clube Atlético Paranaense.

Polêmica

Não entendi qual foi a revolta de uma parcela da torcida atleticana pela não contratação do meia Everton, do Caxias. Jogador de 25 anos, já teve oportunidade no Internacional e não foi bem e agora “trocou” o Atlético pelo Coritiba. A imprensa paranaense fez tempestade em copo d’água e colocou pilha na disputa extra campo em um jogador da série D e que teve um rompante na Copa do Brasil, nada de mais do que isso. O Atlético não precisa de jogador para compor o grupo, mas sim para jogar. Chega de correr atrás de jogador que vem aqui para comer e dormir.

Cornetada

Se a caneta de Ocimar Bolicenho não tinha tinta para contratar ninguém, quem é o dono da caneta no Atlético? Se Valmor e Ademir Adur estão de saída, terá o presidente Marcos Malucelli o mesmo fim trágico do seu antecessor? Ou seja, vai abandonar o barco antes que ele afunde? Quem viver, verá.


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