Ana Flávia Weidman

Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!

 

 

Trégua

12/04/2011


Passado esse período crítico de turbulência, o que o Atlético precisa agora é de um voo tranquilo. Cansei de ficar cobrando um planejamento inexistente ou protestando por coerência na direção do clube. Dispensamos um técnico que não deveria ter retornado ao Furacão e vários atletas que não possuíam as mínimas condições de vestir a camisa rubro-negra. Toda essa faxina foi feita enquanto o patrão estava na Europa e engana-se aquele que espera alguma mudança no Departamento de Futebol, responsável direto pelas tais contratações. No Atlético é assim que funciona: ninguém quer colocar o dedo na ferida.

Falemos do que interessa. No primeiro jogo de Adilson Batista no comando atleticano ele fez o que todos esperávamos: venceu. Nos primeiros trinta minutos da partida apresentamos um bom futebol, organizado, aquele feijão-com-arroz. Depois, o time se perdeu um pouco em campo mas nada que levasse perigo ao gol desse menino, Renan Rocha, que tem sido uma grata surpresa. Achei importante Pezão ter dado, primeiro, consistência ao sistema defensivo, nossa grande virtude em 2010, antes de se lançar ao ataque. No mais, continuamos aguardando os reforços e me agrada a especulação em torno do nome de Cleber Santana, já que nosso maestro Paulo Baier tem dado sinais de cansaço.

Amanhã, contra o Bahia fragilizado, teremos uma ótima oportunidade para voltarmos de Salvador com uma vitória e encaminharmos nossa classificação na Copa do Brasil. Sem Baier e com Rômulo podendo fazer sua estreia, vai se desenhando um novo Atlético em campo, que tem tudo para evoluir e devolver ao torcedor atleticano a esperança de brigar por algum título em 2011.

Como tem dito e com toda a propriedade, a nossa colega Michele Toardik, o Atlético precisa de carinho. Temos que estar atentos a tudo que envolve o clube, principalmente essa disputa política que em nada tem colaborado para o crescimento do Furacão. Mas não podemos levar nossa indignação para as arquibancadas e descontar no elenco a insatisfação que temos com Malucelli e a direção do clube. Depois de umas boas palmadas chegou a hora de estender a mão, fazer as pazes e aguardar uma mudança no comportamento do elenco, que já deu mostras em Cianorte de que tem condições de render mais e melhor.

O Atlético nos une e a união nos fortalece.


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