Ana Flávia Weidman

Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!

 

 

2011 só está começando

08/03/2011


Sinto que pouco posso fazer, efetivamente, pelo Atlético. Não sou conselheira, não sei nada de bastidores, não sei o que se passa com os comandantes do rubro-negro. Sou uma torcedora bem normal. Sou sócia e sigo a cartilha à risca: compro só produtos oficiais, vaiar o time ou jogadores não é comigo, não faço badernas e estou sempre nas arquibancadas incentivando. Às vezes, porém, faço meus protestos silenciosos, como nos últimos jogos, quando deixei a TV ligada “para as paredes” enquanto rolavam as partidas do Furacão.

Ultimamente não pude deixar de criticar a maneira como o Atlético está sendo administrado. Já disse mais de uma vez que Malucelli e sua equipe não me inspiram nenhuma confiança e que acho nosso presidente pequeno e fraco demais para o cargo que ocupa.

Diferente do que alguns atleticanos pensaram, não tem nada de eleitoreiro nesse meu ponto de vista. Longe de mim fazer parte de qualquer movimento para “depor” Malucelli. Não concordo com os abutres de plantão que tentam se aproveitar do mau momento do time para se autopromover. Muito embora eu entenda que o nosso maior problema não está dentro de campo, o que tem acontecido fora dele está refletindo diretamente no desempenho do elenco.

Lamento a situação que estamos enfrentando quando 2011 parecia ser um ano promissor. Estamos sofrendo para ganhar de time semiamadores e até agora não apresentamos um futebol digno de nota. Geninho chegou há pouco e devemos dar tempo ao tempo antes de fazer qualquer comentário a respeito do seu trabalho. Chegou mais um volante (parece a seleção do Dunga!) e agora sim, esse sabe marcar e sair para o jogo! Logo logo uma lista de dispensa deve mandar de volta para casa vários atletas que não tem a menor condição de vestir a camisa rubro-negra, mas foram contratados.

É como tenho repetido para mim mesma como um mantra: 2011 só está começando, ainda dá tempo de montarmos um time forte e disputarmos títulos. Por enquanto é só um mero desejo, espero que logo seja algo possível de se alcançar!



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