Ana Flávia Weidman

Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!

 

 

Frustração

22/02/2011


Não há mais nada a ser dito a respeito do Atletiba. Apenas gostaria de registrar a minha reprovação pela forma como alguns jogadores atleticanos se comportaram em campo. Num tempo em que pedimos por paz nos estádios é inaceitável que um cara como Lucas resolva ganhar a partida no grito, na base da intimidação. Atletiba não é jogo para sorrisos. É partida dura, onde não se deve ter medo de divididas nem de cara feia. É jogo para se impor desde o primeiro minuto. Mas daí a sair peitando todo mundo e distribuindo cotoveladas é algo inaceitável. O exemplo deveria vir de dentro do campo.

Bom, eu até já esperava uma derrota, mas não um vareio de bola. Eu também já esperava que, com a derrota vexatória no Atletiba, ontem (segunda-feira) fosse anunciado o nome do nosso novo técnico. Mas não esperava que fosse Geninho.

Não é a derrota em si para os coxas nem a vinda de Geninho que me deixam emputecida. O que realmente me tira do sério é saber que vamos com Bolicenho, Niehues, Malucelli, Geara e o restante da turma até o final de ano (isso na melhor das hipóteses).

Malucelli age como se já estivesse de saída, pois parece que cansou de ser presidente. Esquece que temos o ano inteiro pela frente e que antes de passar a faixa nas eleições de dezembro, temos 4 campeonatos para disputar, sendo que no primeiro deles já começamos muito mal. Até agora, Malucelli não conseguiu imprimir ao clube nenhum tipo de planejamento quando tratou de chuteiras. É omisso quando deveria chamar para a si a responsabilidade. E a vinda de Geninho é exatamente isso: uma transferência de responsabilidade, um atestado de incompetência. Falou, gralhou, esbravejou um monte de coisas e, no final, fez tudo diferente do que disse.

Geninho, por sua vez, também já não é mais uma unanimidade. Dentro da diretoria nunca foi e agora também não é entre a torcida atleticana. Não sei o que esperar dele e não quero fazer qualquer projeção a respeito de sua terceira passagem pelo Furacão.

É aquela coisa, não boto muita fé, mas desejo do fundo da minha alma estar completamente errada. Espero que Geninho faça um excelente trabalho, que coloque o time nos eixos, que acabe com problemas internos e que nos devolva o gostinho de comemorar um título. Até porque, não nos resta outra alternativa a não ser torcer. Ainda dá para salvar 2011.


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