Ana Flávia Weidman

Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!

 

 

Estamos perdendo tempo

15/02/2011


O próximo domingo é dia de Atletiba decisivo! Não para a definição do primeiro turno que já é dos coxas, mas para definir o nosso rumo na competição. Uma vitória embala e qualifica o time para brigar pelo segundo turno e, consequentemente, por um lugar nas finais do Paranaense.

Na próxima semana também faremos nossa estreia na Copa do Brasil, campeonato que é uma das prioridades do Furacão em 2011. O natural seria voltarmos de Rio Branco (AC) classificados, mas já estamos calejados o suficiente para sabermos que no futebol e, ainda mais, no Atlético, as coisas não são tão simples assim.

Tal qual em 2010, é com Leandro Niehues como técnico rubro-negro que iremos encarar essas duas importantes partidas. Ano passado perdemos o Atletiba que deu o título para os coxas com um time que tinha Valencia na lateral direita e Tartá no meio de campo. Sem contar Alex Mineiro que não tinha condições físicas de jogo e que apareceu como titular naquela partida. Depois da derrota, fomos eliminados na Copa do Brasil pelo fraco Palmeiras em casa. Mesmo com os insucessos, Malucelli garantiu a permanência de Leandro no comando técnico para o Brasileirão. O resultado todos conhecemos: tivemos um desempenho sofrível nas primeiras rodadas, fato que comprometeu todo o decorrer do campeonato.

É de se louvar o empenho da diretoria atleticana para trazer Falcão ou Bielsa. Uma pena as negociações terem fracassado. Mas não acredito que a melhor solução seja a manutenção de Leandro Niehues como técnico estepe. Não é justo. Leandro é um homem bom, íntegro e honesto. Ele honrou, como poucos, a camisa que só vestimos por amor. Nunca esquecerei que em meio a péssima fase do time no início de 2010, enquanto conduzia o elenco atleticano, Leandro perdeu um filhinho. Como ainda não sou mãe, não tenho nenhuma noção do tamanho da dor e da tristeza que Leandro deve ter sentido e talvez ainda sinta. Mesmo assim, ele esteve à beira do gramado na primeira partida contra o Palmeiras, em São Paulo, pela Copa do Brasil. Leandro tinha todo o direito de ficar com sua família, mas optou por ficar ao lado do Atlético.

Como poderemos cobrar resultados de Leandro? Ele é o técnico mas não é tratado como tal. Vai ficando, vai fazendo o que pode, vai quebrando um galho. Infelizmente, Leandro não tem as credenciais necessárias para comandar o Furacão. Insistir mais uma vez com ele pode comprometer nosso início de ano e prejudicar nosso desempenho no Paranaense, onde já perdemos o primeiro turno e na Copa do Brasil.

É importante para o elenco, para os torcedores e para a própria diretoria encontrar um comandante para o Atlético. Já perdemos tempo demais.


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