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Paulo Perussolo
Paulo Roberto Perussolo, 36 anos, é estudante de Direito. Seguindo a tradição da família, acompanha o Furacão desde a infância, tornando-se cada vez mais fanático. Considera o Atlético mais do que um clube de futebol, um dos grandes amores de sua vida. Foi colunista da Furacao.com entre 2010 e 2011.
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Esquema
Sérgio Soares teve um mês para idealizar o time do Atlético para 2011, do esquema tático até as jogadas ensaiadas. Pensou e provavelmente acreditou na manutenção do 4-4-2, já que na estreia essa foi a formação utilizada. Após a derrota para o Arapongas a mídia e parte da torcida criticaram o esquema com dois volantes, alegando que no Paranaense, contra equipes frágeis, o correto seria escalar 3 meias e apenas um volante; Soares foi na onda e alterou o esquema. Pediu para que Paulo Baier recuasse e fizesse a função do segundo volante que não temos no elenco. Não é a dele, o time perde na criação, fica um vazio entre o meio e o ataque e as dificuldades continuam. O esquema para o Atlético de 2011 é o mesmo que deu certo em 2010, ao menos no papel um 4-4-2 clássico, mas aí entra o trabalho da diretoria em encontrar logo o segundo volante solicitado pelo técnico. A Copa do Brasil é logo ali e o time tem que estar voando até lá.
Goleiro
João Carlos falhou feio no gol do Iraty e colocou de vez um ponto de interrogação na cabeça dos torcedores. A insegurança do goleiro ao sair do gol é preocupante. Poucos goleiros têm qualidade neste fundamento, porém um goleiro que erra na maioria das vezes não pode jogar em uma equipe do porte do Atlético. A falha da última partida foi a gota d'água, ou João demonstra segurança e melhora sua saída, ou perderá a posição para Silvio em breve.
Manoel
O zagueiro fez uma partida “na média”, mas novamente quase entregou a rapadura em um lance de pura desatenção. O goleiro atleticano foi obrigado a sair nos pés do atacante e cometer falta (não marcada pelo árbitro) para evitar mais um gol do adversário por bobeira do zagueiro. Manoel criou uma grande novela no início do ano e não teve comportamento digno com o clube que lhe paga em dia e oferece as melhores condições de trabalho. Teve seus pedidos atendidos, e está na hora de acordar, de valorizar tudo isso.
“Eu sou o Lucas”
Ele voltou! O ídolo, o matador, o atleticano, o atacante que calou a boca de Clêmer. Lucas fez sua segunda partida pelo Furacão após seu retorno, a reestreia na Arena, onde tem seu nome eternizado por ter marcado o primeiro gol do novo estádio atleticano e não decepcionou. Empatou o jogo de cabeça após assistência perfeita de Guerrón e marcou o gol da vitória em um chute de fora da área, um golaço! Tive medo quando Lucas foi contratado, já que os últimos ídolos que voltaram a jogar no Atlético decepcionaram a torcida com desempenhos pífios, mas Lucas demonstra logo no início que veio sim para jogar em alto nível e parar ser o matador que o Furacão tanto precisava.
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