Rogério Andrade

Rogério Andrade, 52 anos, é administrador. Atleticano de "berço", considera a inauguração da Arena da Baixada como o momento mais marcante do Atlético, ao ver um sonho acalentado por tantos anos tornar-se realidade.

 

 

O Atlético de todos nós

12/11/2004


Está chegando a hora. Domingo, na Arena da Baixada, pode pintar a primeira ponta da nossa segunda estrela dourada. Em outra coluna escrevi que o jogo chave do Atlético seria o jogo contra o Fluminense no Rio de Janeiro. Talvez o empate não tivesse nos trazido tamanha confiança e tamanho otimismo rumo ao título. Mesmo jogando um primeiro tempo de razoável a bom, não apresentando um futebol convincente e mesmo tomando um gol no segundo tempo, o Atlético teve forças para virar o jogo do jeito que o atleticano conhece muito bem: à base de muito sofrimento. E foi com um golaço aos 48 minutos do segundo tempo que o Furacão emocionou milhares de atleticanos e nos inundou de esperanças.

Este é o Atlético de todos nós, um Atlético bravo, guerreiro, que luta até o último momento, até o último minuto. Assim será este campeonato e ainda acho que o título será definido apenas na penúltima ou na última rodada. Que seja suado, que seja sofrido, que seja do jeito que for, mas que seja nosso. Como atleticanos, acreditamos até o último suspiro, e assim foi na última rodada, abrindo as portas para o bicampeonato.

Há quem diga que o Atlético está com a sorte de um campeão. Pode até ter fundamento, afinal um verdadeiro campeão precisa da sorte aliada ao trabalho sério que está sendo feito este ano. Domingo, contra o Criciúma, não poderemos contar apenas com a sorte, é preciso que o time se entregue em campo, como se fosse uma verdadeira e única decisão. Com certeza a torcida fará mais uma vez seu espetáculo à parte e quando há união Arena, Atlético e Torcida, já podemos prever um grande resultado.

Atleticanos, é hora de despontar na tabela e ficarmos cada vez mais perto do céu. É hora de nos agarrarmos mais do que nunca a nossa bandeira e começar a pintar sobre ela a segunda estrela de ouro. Vamos ser otimistas sim, e fazer da nossa volta para casa um momento sublime, e antes do apito final, todos, ao mesmo coro, gritando: “BI...CAMPEÃO”.


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