Juarez Villela Filho

Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.

 

 

E se...

12/01/2011


Ano novo, vida nova. Nova?

Por vezes o que muda é somente a visão das coisas que andam exatamente iguais como eram antes. A sinalização de que o clube pretende conquistar títulos e que o estadual é o primeiro deles é prova de que mesmo o que possa parecer igual é diferente.

E se ao invés de desprezarmos o Paranaense pudéssemos justamente valorizar o que é nosso? Se ao invés da eterna crítica começássemos a nós mesmos darmos valor o que é nosso, poderemos daí sim exigir que empresas daqui invistam no futebol, que a tv pague um valor mais elevado e que o nível geral da competição aumente?

Se gaúchos valorizam o estadual resumido a dois times (sendo que ambos estão na Libertadores este ano e nem por isso desprezam o regional), se pernambucanos enchem estádios todo final de semana para bater o Sport soberano por lá, se mineiros, baianos e catarinenses prestigiam suas coisas, apóiam seus times (e consequentemente fazem a tv pagar mais aos seus clubes), por que aqui não podemos valorizar nosso Paranaense?

Se eles podem, por que nós não poderíamos?

E se Lucas tivesse sido contratado por um time do eixo, não teriam dado um jeitinho dele estar em campo já na 1ª rodada? E se Sérgio Soares, agora podendo montar o time à sua feição, provar efetivamente estar preparado para conquistas maiores na carreira, definitivamente saindo do padrão de promessa para grata realidade?

E se a Ultras ficasse no final da Brasílio Itiberê, ou quem sabe na Madre Maria, evitando assim passar pela Fanáticos até que os ânimos serenem e que o Atlético seja colocado em primeiro lugar como cantam as músicas de ambas e que deveriam ser colocadas em prática ao invés das brigas que já passaram dos limites e que daqui a pouco podem vir a punir não somente a meia dúzia de baderneiros, mas os outros 17 mil e poucos sócios?

Sonhos, pedidos, desejos, votos. Um pouco do tudo que podemos querer este ano que se vislumbra muito bom depois do final de 2010, com um elenco reforçado, bem preparado e sabedor de suas metas e objetivos no ano. Ano que termina com eleições.

E se conseguíssemos consenso no pleito de dezembro? Vamos esperar pra ver!

ARREMATE

“Mudei minha história/
E foi melhor pra mim.”
. O errado que deu certo – CHARLIE BROWN JR.


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