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Ana Flávia Weidman
Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!
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De volta à realidade
11/01/2011
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Todo final/início de ano é a mesma coisa: procuro refletir um pouco a respeito do que ando fazendo com a minha vida e tento dar um tempo no futebol. Faço promessas, crio metas, monto planilhas, organizo o escritório, arrumo a casa. Futebol? Nem pensar...
Quando se acabam os dias de descanso – e eles sempre passam tão rápidos – e chega a hora de voltar para realidade, quando já começo a ficar com saudades da Baixada, do clima de jogo, de rever os amigos atleticanos, quando fico ansiosa para usar os presentes rubro-negros que ganhei no Natal, então é hora de ler as notícias e mergulhar, novamente, no mundo da bola.
E só para variar, já comecei 2011 colhendo decepções. Não esperava ver Manoel agindo como um piá mimado e nem acreditava que Neto trocaria a meta atleticana por um time meia boca da Itália. Custo a me render ao óbvio: é sempre o dinheiro que fala mais alto.
É por essas e outras que eu sempre prometo para mim mesma que “neste ano não vou me envolver tanto com o futebol”. Mas não adianta. Se o submundo do futebol me dá nojo, o Atlético me enche de alegria, merece o meu apoio e tem todo o meu amor!
2011 é ano de levantar canecos e de mostrar, uma vez mais, a força da torcida atleticana. Como escreveu meu colega Paulão ontem, temos a obrigação de iniciar o ano voando e de conquistar o Paranaense. Quando chegar a hora de deixar a Baixada é importante que estejamos ainda mais conectados, time e torcida, para que nossa união minimize os efeitos de jogarmos uma temporada fora da nossa casa.
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