Silvio Toaldo Júnior

Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.

 

 

O mundo da bola

06/01/2011


“O futebol que o público vê é uma grande mentira”.

“ O jogador de futebol vê dinheiro”.

“ Esse carinho, esse amor não existe, é folclórico”.

“Mais de 90% dos jogadores, que deve ser algo perto de 20 mil federados, vivem na maior miséria”.

Estas são algumas das frases que o empresário e agente da Fifa n° 1 do Brasil, Léo Rabello disse em uma entrevista ao site GloboEsporte.com no dia 31/12/2010.

Partindo das frases acima vou tentar decifrar o que se passa na cabeça de alguns jogadores de futebol, principalmente os jogadores do Clube Atlético Paranaense.

Goleiro Neto

A jovem promessa atleticana foi embora, seduzido pelo €uros vai jogar na Itália pela Fiorentina. Imagino que se ficasse pelo menos mais seis meses no Atlético poderia ganhar um pouco mais de dinheiro e se consolidar na luta por uma das vagas da Seleção Brasileira. Longe dos holofotes deve perder o prestígio com o técnico Mano Menezes.

Manoel

Fiquei decepcionado com o que li sobre o zagueiro Manoel. Concordo que o jogador prata da casa deva ser valorizado, mas ficar ameaçando não se reapresentar é uma atitude no mínimo infantil. Manoel é um dos poucos jogadores formados em casa que conseguiu virar titular do Furacão em 2010. Vale lembrar que Rhodolfo jogou muito mais que Manoel em 2010 e só não vai se reapresentar porque o Atlético fez a opção de vendê-lo. Está na hora do seu Manoel por a mão na consciência e retornar ao trabalho, até porque jogador insatisfeito ou mercenário não tem bom histórico no Atlético, é só olhar para trás e lembrar os casos de Aloísio e Dagoberto.

Esses são os dois últimos exemplos que presenciamos nesta semana com o Atlético, muitos já se passaram e outros muitos ainda virão até que algo seja feito para proteger o clube de pessoas mal intencionadas. Empresários fazem a cabeça dos seus agenciados e depois partem para cima do clube exigindo que eles sejam liberados por preço de banana. Isso tem que acabar, pois de nada adianta os jogadores terem um vínculo maior com o clube (contrato de vários anos) se não quiserem cumprir o que determinam seus contratos.

Quando imaginamos que o Atlético vai realmente começar o ano bem acontece esse tipo de coisa. Vender jogadores faz parte da sobrevivência do futebol, mas tornar-se refém de empresários e de jogadores com má vontade é uma questão de opção. Espero que a diretoria atleticana trabalhe com mais sobriedade nos próximos casos.

Para ler a entrevista completa de Léo Rabello ao portal GloboEsporte.com clique aqui.


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