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Ana Flávia Weidman
Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!
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Derrota como essa para o Grêmio deixa feridas que demoram a cicatrizar. Primeiro, por conta da arbitragem que insiste em definir quem ganha e quem perde no futebol desse país. Se já não é fácil lutar contra os times milionários, tudo fica ainda mais difícil quando os homens de preto entram em ação. E depois, pelo eco do maldito “se” que me perturba a várias rodadas. "Se" tivéssemos vencido essa partida...
Já passaram algumas semanas desde que eu combinei comigo mesma que evitaria criticar a equipe de forma mais incisiva. Analisar o desempenho de algum jogador, ponderar o trabalho de Sérgio Soares ou da nossa Diretoria poderia esperar o final do campeonato. Ainda assim, nunca perdi de vista que o sonho da Libertadores era extremamente difícil. Otimismo é importante mas é bem diferente de ilusão.
E é esse otimismo que me fez lembrar que Branquinho teve suas melhores atuações quando jogou com a 10 nas costas, sendo ele o responsável pela criação de jogadas porque o maestro Baier não estava em campo. Lembro-me de Rafael Santos e suas atuações impecáveis no lugar do melhor zagueiro do Brasileirão 2010, Rhodolfo. Lembro-me ainda de Victor e todo seu vigor físico. E também de Maikon Leite e sua história de superação. E não tem como não se lembrar do menino González e aquele improvável gol de cabeça contra o Goiás.
Provavelmente, alguns desses nomes que mencionei serão titulares contra o Ceará no próximo domingo. E eles podem ter certeza que contam com a minha torcida. Aliás, não só a minha, mas de muitos atleticanos que não fazem outra coisa a não ser acreditar nessa vaga para a Libertadores. O resultado da pesquisa realizada pela Furacao.com prova isso: quase 70% dos participantes acreditam que estaremos na Libertadores 2011.
Espero que esse também seja o sentimento do elenco atleticano. A derrota do Botafogo já foi um lembrete de que ainda é possível! Vamos lutar até o fim!
Jardim Europa
O meu amigo Eduardo, lá no início do Campeonato Paranaense, vivia me dizendo que o Rhodolfo era um grande zagueiro. Eu discordava e dizia que ele era um discípulo do zagueiro racista, notável pela insistência nos chutões e entregadas de bola. E quando o Eduardo afirmou que eu ainda iria ver o garoto jogar na Europa, a velha piadinha do “Jardim Europa” veio à tona. O tempo passou e ao final desta temporada, eu, que não entendo absolutamente nada de futebol, tenho que reconhecer que o Eduardo estava coberto de razão! Rhodolfo é sim um excepcional zagueiro! E não vai demorar para eu vê-lo jogando na Europa!
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