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Rogério Andrade
Rogério Andrade, 52 anos, é administrador. Atleticano de "berço", considera a inauguração da Arena da Baixada como o momento mais marcante do Atlético, ao ver um sonho acalentado por tantos anos tornar-se realidade.
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Sábado, 20 de novembro de 2010. Horário: 19h30. Local: Estádio OlÃmpico de Porto Alegre.
Grêmio x Atlético.
Jogo contra o Grêmio não tem jeito. Fecho os olhos e volto a Erechim. Ano de 2004, e mais do que nunca, mais até do que em 2001, o tÃtulo estava em nossas mãos. Já estava devido ao nosso favoritismo, a nossa qualidade e nossa motivação. Não tinha como deixar escapar o bicampeonato. Um, dois, três. Três a zero. Mais de vinte minutos do segundo tempo, mãos trêmulas, mais uma conquista chegando, muito próxima, ao alcance das mãos.
O resto é pesadelo. Pesadelo e sonhos insuportáveis que tenho até hoje. Não gosto do Grêmio e não quero mais me lembrar de Erechim. É passado, acabou.
O que precisamos é reescrever a história, desta vez com protagonistas diferentes, com objetivos diferentes, mas com postura de gigante. Vamos a Porto Alegre resolver os problemas que deixamos no estado do Rio Grande do Sul em 2004. Vamos pra vencer, com suor, sangue e determinação para cima do Grêmio.
Desta vez não somos favoritos, como em 2004, mas não há favoritismo que decida jogo neste campeonato brasileiro de 2010. Queremos a Libertadores, e quando a torcida do Atlético está sintonizada com o time em busca do mesmo ideal, é difÃcil segurar. Será difÃcil nos segurar em Porto Alegre, com todo respeito ao time do Grêmio.
O momento é nosso, a motivação é grande, a união é imensa. Estamos todos uma enorme vontade de brilhar e continuar em busca do nosso maior objetivo este ano.
É hora de decisão. Vamos pra Porto Alegre! Vamos Furacão! Vamos pra vencer! Por Deus, pela pátria, pelo Atlético... até morrer!
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