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Juarez Villela Filho
Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.
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“Chegou num ponto que somos movidos somente por ela, a esperança. Desde o dia 17 de outubro passei a escrever semanalmente sobre ela que em conjunto com a fé cega característica da apaixonada nação atleticana passou a nos mover, nos dar um norte, nos mobilizar para ajudarmos a tirar o time daquela crítica situação. E com esperança conseguimos sair.” , Juarez Villela Filho, na coluna Esperança IX de 08/12/2008.
Tudo começou com o texto intitulado Esperança numa situação em que afundávamos nas últimas posições do Brasileiro e com pouco mais de 10 partidas tínhamos que selar nosso destino no Brasileirão de 2008. Um time tão estranho que nossa salvação, além da força da torcida e do carisma de Geninho, baseou-se nos “malditos” Alan Bahia, Rafael Moura, Galatto e Netinho, todos em verdadeiras relações de amor X ódio com a torcida até hoje em dia.
E se dentro de campo, na lógica dos fatos não víamos escapatória, somente com fé, a fé cega que só torcidas apaixonadas e que verdadeiramente NUNCA abandonam o clube amado como a nação atleticana faz é que poderia ser possível. E foi.
E é essa esperança que tenho agora em beliscarmos uma Libertadores ano que vem. Não acho nosso time o grande favorito para a conquista da tão cobiçada “última vaga”, mas também não vejo nenhum outro time, quem sabe o Grêmio não só pelo elenco mas pela curva ascendente no campeonato, com mais chances que o Atlético. Por que não?
Por que não confiar cegamente na defesa que anda muito bem obrigado? Por que não acreditar que Paulinho, que já mostrou qualidades especialmente defensivas não vai se soltar mais e ser uma válvula de escape evitando que o time volte a dar chutões como vem fazendo desde a partida contra o Vasco?
O que me faz não acreditar que Branquinho não possa aparecer mais pro jogo e descarregar o peso da marcação sobre o maestro Paulo Baier e aparecer para os bons arremates como tem feito? E por que não devo botar fé em Bruno Mineiro, bem ou mal nosso artilheiro no ano e que já mostrou saber do riscado?
Tenho que ter esperança que Ivan Gonzales e Maikon levantem a cabeça e prefiram o passe, que busquem o UM-DOIS ao invés de sempre quererem furar o adversário no meio. Eu tenho essa esperança de ver Sérgio Soares, já com duas semanas cheias para treinamento, achar o posicionamento ideal dos atletas e que tampe aquele enorme buraco que temos visto na meia cancha.
A esperança é vencermos todos os compromissos em casa e partir confiantes e destemidos para os desafios fora de nossa Arena. Com esperança redobrada esperando os tropeços dos rivais como tem acontecido nas últimas semanas nos mantenham vivos e dentro do jogo até seu final. Tenho esperança que isso aconteça.
ARREMATE
“Você me tem como réu/
O culpado e o ladrão/
Por tentar ganhar seu coração... ” . Velocidade da Luz – REVELAÇÃO, que toca na festa dos 33 anos da Fanáticos nesta sexta-feira.
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