Ana Flávia Weidman

Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!

 

 

De todos os cantos

19/10/2010


Depois de alguns anos acompanhando a saga rubro-negra contra o rebaixamento, estive longe de Curitiba quando o Atlético iniciou seu melhor momento em campeonato Brasileiro dos últimos tempos. Minhas férias coincidiram com a sequência de bons resultados que nos habilitaram a brigar por uma vaga na Libertadores.

Devido ao fuso horário de onde eu estava, só ficava sabendo dos resultados dos jogos pela manhã. Então, tinha que esperar até o começo da tarde para falar com meu irmão e saber dos detalhes das partidas. Que dureza é acompanhar o Furacão para além de nossas fronteiras.

Isso me fez pensar nas Embaixadas rubro-negras espalhadas por todo o Brasil e no empenho que é manter acesa a chama do amor pelo Atlético. A distância é cruel e ao mesmo tempo que ser atleticano é para sempre, viver o Atlético demanda esforço. Percebi o quão importantes são os sites que cobrem o dia a dia do clube, os vídeos disponibilizados, os textos dos colunistas, os fóruns de discussão, enfim, toda a informação que nos ajuda a formar as nossas próprias opiniões.

Outra questão que logo me veio à memória foram os inúmeros torcedores atleticanos que comentam minhas colunas e que não moram em Curitiba. Recebo diversas mensagens de atleticanos residentes no interior do Paraná, no Rio de Janeiro, em São Paulo, Mato Grosso, Pernambuco e até dos Estados Unidos. São rubro-negros que tem a minha admiração por vibrarem com o Furacão a quilômetros de distância. E mais que isso, são torcedores que devem receber um tratamento especial da diretoria Atleticana. Em sua grande maioria, esses atleticanos gostariam de colaborar com o Clube e de receber algum tipo de contraprestação por isso.

Mas a verdade é uma só, independente de onde estejam, cada atleticano se encheu de esperança com a volta do G4. Sem esquecer das letras miúdas (o quarto melhor colocado do Brasileirão tem sua vaga assegurada na Libertadores desde que o vencedor da Sulamericana não seja um time brasileiro), temos que ir com força total atrás da vaga. Não temos um super time mas e quem tem? Estão todos mais ou menos nivelados e eu acredito nesse grupo. Não temos mais nada a perder e, portanto, precisamos jogar sempre para vencer.

E se queremos a vaga na Libertadores não podemos desperdiçar pontos em casa. No próximo domingo, contra o Fluminense, é final de campeonato! Quatro outras equipes estão na nossa cola e qualquer resultado que não uma vitória será terrível para nossas ambições. Domingo é dia de lutar! E os 11 guerreiros que entrarão em campo podem ter certeza de que milhões de atleticanos, de todos os cantos desse planeta, estarão formando uma grande corrente em busca da almejada vaga na Libertadores!



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