Silvio Toaldo Júnior

Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.

 

 

O que o futuro nos reserva?

14/10/2010


O que esperar do Atlético até o final do ano? Temos ainda nove rodadas a serem disputadas, destas cinco são dentro de casa e as outras quatro são fora.

A projeção do que irá acontecer até o final do Campeonato Brasileiro não é nada fácil, pelas contas do nosso torcedor os jogos dentro da Baixada deveriam contabilizar os 15 pontos em disputa, mas na prática isso é difícil de acontecer. Dos cinco jogos dentro do Joaquim Américo jogamos contra Goiás, Fluminense Palmeiras, Grêmio Prudente e Avaí. Impossível vencer todos os adversários dentro de casa? Não, claro que não. Apenas ficamos na torcida para que a nossa defesa mantenha-se estável como nos últimos jogos e nosso ataque funcione como deve.

Sem desrespeitar qualquer adversário dos jogos em nossos domínios imagino que os mais difíceis serão contra os times que brigam para não serem rebaixados, mas por jogarem pressionados pela degola o Furacão pode se aproveitar desta pressão e vencê-los. Fluminense e Palmeiras darão muito trabalho, mas se o Rubro-Negro almeja a vaga na Taça Libertadores da América tem que vencer de qualquer maneira.

Fora de casa jogaremos com São Paulo, Flamengo, Grêmio e Ceará, dois adversários diretos pela vaga na Libertadores (São Paulo e Grêmio) e dois adversários que ficarão na parte intermediária da tabela (Flamengo e Ceará). Quem sabe se beliscarmos alguns pontos fora, não cheguemos ao final do ano com o nosso objetivo atingido. Não perder para São Paulo e Grêmio e vencer pelo menos uma das outras duas partidas poderá dar suporte ao Atlético para chegar a Libertadores.

Não vou arriscar hoje com quantos pontos iremos acabar o Brasileirão 2010, nem se iremos ou não nos classificar para a Taça Libertadores da América. A única coisa que sei é que depois de vários anos patinando e flertando com a zona de rebaixamento finalmente este ano conseguimos respirar e vamos terminar o ano bem, quem sabe se essa base for mantida em 2011 nosso objetivo maior não seja atingido.


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