Rodrigo Abud

Rodrigo Abud, 45 anos, é jornalista. Já correu dos quero-queros na Baixada, justamente quando fez um lindo gol do meio de campo. Tarado por esportes, principalmente o bretão, é também alucinado por rádio esportiva.

 

 

Ao Ataque

08/10/2010


Tenho certeza que está difícil para o torcedor rubro-negro esquecer a incrível chance perdida por Federico Nieto, aos 48 minutos do segundo tempo, no jogo com o Vasco. Ao dormir alguns tentam sonhar que a bola entrou, outros imaginam o que ele poderia ter feito de diferente no lance para tirar o zero do placar. Enfim, um gol que não saiu, que jamais sairá da cabeça do torcedor, porém vida que segue.

E amanhã o Atlético tem que esquecer tudo e pensar em como ganhar do Santos. Uma vitória, fora de casa, ainda mantém vivas as esperanças pela conquista do título e esse jogo deve ser encarado como uma final.

Mesmo sendo uma partida das mais complicadas, o Furacão precisa entrar para vencer. Livre das cobranças das primeiras rodadas, uma derrota ou empate pouco mudam nossa situação na tabela. Mas a vitória nos dará uma ótima perspectiva para os próximos jogos, algo que no início do ano poucos torcedores tinham.

É preciso que esqueçamos que estamos jogando na casa do adversário e não entremos com um time jogando recuado, esperando por uma bola para matar o jogo, já que com nossa força ofensiva a chance pode até aparecer, mas colocá-la nas redes é que será o complicado.

Espero que o novo treinador, Sérgio Soares, não caia na maior cilada para as equipes que jogam fora: a de jogar pelo empate. Se o pensamento for esse é quase certo que o desfecho será dos piores. O torcedor espera ver em campo um time aguerrido, com vontade de vencer. Se a derrota acontecer, desde que haja luta e a busca pela vitória, não há problema.

É hora do Atlético de ir pra cima dos adversários, aproveitar o bom momento e fazer o torcedor esquecer a cabeçada para fora, aos 48 minutos do segundo tempo, do jogo contra com o Vasco.

Pro ataque e pra cima deles, Furacão!


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