Ana Flávia Weidman

Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!

 

 

Desapontamento

14/09/2010


Eu já imaginava que não daria para esperar nada mais do que uma apresentação sofrível, exatamente como a que tivemos contra o Guarani. Depois das declarações do nosso treinador na véspera da partida, o que esperar do elenco? Como pode Carpegiani exigir ambição do time quando ele mesmo já entregou os bets antecipadamente? Se o próprio treinador não tem nenhuma pretensão para com o clube?

Sinceramente, depois de uma série de 6 jogos sem derrotas, a última coisa que eu esperava de Carpegiani era, ao final do treino de sexta-feira, dizer aos jogadores que não fica no Clube em 2011. Foi uma declaração desnecessária. Sem propósito. Mas que explica muito bem a cara do Furacão nesse campeonato: estamos aí, tentando permanecer na série A, dessa vez com um pouco mais de tranquilidade. Objetivos, metas, sonhos, algo mais? Besteira...

O grupo é limitado, jogamos sem vários titulares, um zagueiro continua sendo a nossa única opção para cobrir a lateral direita e Netinho voltou ao time vestindo a 10. Uma vitória seria obra do acaso. É bem provável que teríamos perdido para o Bugre mesmo se Carpegiani tivesse ficado calado. Mas ele falou. Falou demais e (bem) antes da hora. Perdeu o meu respeito e o meu apoio. Se não quer ficar, se não tem tesão em estar no Atlético, deveria pedir o boné e adiantar as férias.

Quem já está de férias é Alex Mineiro. O ídolo rubro-negro deixa o clube de uma forma melancólica. Diretoria e procurador do atleta trocam acusações e parece que tudo vai se resolver, mais uma vez, nos Tribunais. É assim que tem acontecido com o Atlético ultimamente: tudo acaba no Judiciário.

Eu sei que Alex Mineiro fez um esforço enorme para voltar ao Furacão. Creio que foi colocado para jogar em situações delicadas, como no Atletiba decisivo e no jogo de volta, pela Copa do Brasil, contra o Palmeiras. Visivelmente sem ritmo de jogo, foi titular em duas decisões, perdeu as duas e passou a ser contestado. Depois de outras partidas ruins, voltou a apresentar um bom futebol e então, foi sacado do time. Aí começaram as notícias de indisciplina e mau comportamento. Um triste fim para uma história tão bonita.

Um início de semana para se esquecer. A segunda-feira foi daquelas em que nós conversamos sobre qualquer assunto, mas, por favor, nem me fale em futebol. Ainda bem que já temos jogo amanhã e uma boa vitória já nos devolve o sorriso no rosto. Um sorriso um pouco desapontado, mas ainda assim, um sorriso.

Gabriella

Ah, férias! As minhas já estão aí! Vou aproveitar para visitar a minha linda (e até abril, a única) sobrinha, Gabriella. Ela, que mora tão longe, e, mesmo à distância, tem a capacidade de deixar a minha vida muito mais feliz! Nas próximas 3 semanas irei me dedicar exclusivamente em curtir a Gabi 24 horas por dia. No dia 27 comemoraremos o seu primeiro aninho e a tia aqui não quer perder nada. Espero na volta encontrar o meu Furacão ainda na parte de cima da tabela.




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