Jean Claude Lima

Jean Claude Lima, 57 anos, é publicitário e jornalista, sócio-proprietário da W3OL Comunicação Ltda. Compreende o fato de ser atleticano como uma complementação da sua própria existência e professa essa fé por todos os lugares do mundo onde já esteve ou estará. É pai de uma menininha, Mariana, que antes mesmo de nascer, já esteve no gramado da Arena, e agora de um menino, Rodolfo, batizado com uma camisa onde se lia "nasci atleticano".

 

 

Que seja eterno enquanto dure!

11/09/2010


Jogar contra o Guarani em Campinas é sempre complicado. Mas nunca foi tão bom pensar em uma vitória, como foi contra o Avaí, daquelas que fazem a torcida adversária sofrer já que tudo parecia resolvido e acabado. Não estava. Ganhamos quando o sol já estava bem baixinho e quase não ofuscava mais a visão de ninguém. Depois veio o “Timão” que ainda pode ser o campeão do primeiro turno.

Encaramos os caras de igual para igual, poderíamos ter a mesma sorte que tivemos contra os Manezinhos e no fim, o empate arrumado pelo professor até que foi justo.

Em Campinas vencer nos dá estabilidade. E dá estabilidade ao nosso treinador, que aos poucos, posição a posição ganha o respeito de todos. Se futebol é resultado, os que estamos obtendo impõem mudanças no estado de espírito em relação ao técnico, que sai da desconfiança para um apoio pouco além de comedido.

O fato é que as contratações deram ao treinador, alternativas táticas e possibilidades de mudança dentro do jogo, que pareciam não existir sem as contratações. Hoje ele parece ter dado confiança ao sistema defensivo, o que ainda não se refletiu no ataque da equipe, que ainda busca produzir mais. Sem fazer gols a responsabilidade da defesa aumenta muito. Fica difícil nossa defesa segurar os ataques adversários durante boa parte dos jogos. Rodolfo e Manoel devem sair dos jogos com muita dor de cabeça. Manoel vem dando sustos e perdendo lances onde poderia ter melhor sorte.

No meio existe uma dúvida dos torcedores, que diz respeito aos jogadores Paulo Baier e Branquinho. Os caras podem ou não jogar juntos? Se um joga atrapalha o outro? Há juma forma de jogar onde possamos extrair o melhor dos dois? São questões que as próximas partidas vão resolver, pois Paulo Baier não enfrenta o time de Campinas, como também Wagner Diniz, Guerrón e Deivid. Bons jogadores que seguramente fazem falta para qualquer treinador.

O fato é que esse momento não pode acabar. Faz tempo que não éramos tão felizes, pelo menos em relação a nossa posição na tabela. E o que desejamos é que esse momento seja eterno. Eterno enquanto dure!




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