Silvio Toaldo Júnior

Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.

 

 

Outra realidade

02/09/2010


Parece inacreditável, mas, finalmente, estamos vivendo uma nova realidade. Depois de um bom tempo (desde Julho/2008) o Atlético volta a figurar no G10 do Campeonato Brasileiro. Milagre? Não. Não acredito em milagres, acredito em trabalho e depois de um primeiro tempo sonolento diante do Ceará o Atlético conseguiu trabalhar a bola, mostrar um futebol diferente, mais rápido e obteve, com competência, os três pontos.

Mas mesmo com a boa vitória, o Furacão é sempre alvo da imprensa. A fofoca da noite foi à insatisfação do capitão Paulo Baier ao ser substituído no intervalo. Baier tem lugar cativo no time, ganhou essa condição dentro e fora de campo, mas atualmente ele me parece cansado, sobrecarregado ou até mesmo atuando fora de sua posição. Não sei o real motivo, mas ontem a bola não fluiu como de costume nos pés de Paulo Baier. Agora, me causaria espanto, se Paulo Baier saísse do time e não reclamasse até porque ninguém gosta de ser sacado do time, ainda mais ostentando a faixa de capitão. Outra grande especulação foi a falta da entrevista coletiva do técnico atleticano que mesmo após a vitória saiu sem dar entrevistas para cumprir compromissos pessoais. É um direto dele falar ou não, a torcida espera sempre que o seu comandante venha e dedique alguns minutos do seu tempo para explanar as suas ideias sobre como o time jogou ainda mais quando as vitórias aparecem. Paciência, fica para a próxima.

De todos os jogos no comando da equipe rubro-negra parece que o jogo de ontem contra o Ceará o técnico Paulo César Carpegiani entrou com o time ideal (apesar de eu ter gostado do trabalho do Olberdam nos jogos anteriores) e mexeu certo no intervalo, tirou quem estava jogando abaixo do esperado e fez com que a movimentação de Guerrón e a voluntariedade do argentino Nieto mudassem o panorama do jogo.

Resumo da ópera, ganhar é bom e estar entre os 10 melhores times da competição é melhor ainda, portanto, mesmo não sendo a posição ideal do Rubro-Negro, acho que o trabalho, sem invenções, pode render um final de ano menos conturbado para todos dentro do Atlético.


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