Jean Claude Lima

Jean Claude Lima, 56 anos, é publicitário e jornalista, sócio-proprietário da W3OL Comunicação Ltda. Compreende o fato de ser atleticano como uma complementação da sua própria existência e professa essa fé por todos os lugares do mundo onde já esteve ou estará. É pai de uma menininha, Mariana, que antes mesmo de nascer, já esteve no gramado da Arena, e agora de um menino, Rodolfo, batizado com uma camisa onde se lia "nasci atleticano".

 

 

O criativo

28/08/2010


As vitórias tem resgatado a alegria de todos em comparecer aos jogos do Atlético. Por algumas horas, estivemos no décimo lugar da tabela. Sim, eu disse “décimo lugar”, o que me valeu momentos de muita felicidade. Pouco? Sim, quando olhamos para dentro de nós mesmos, com a certeza de que nascemos para ser grandes. Muito? Sim, quando olhamos nosso histórico dos momentos que antecederam essas vitórias.

Amanhã é a vez do Grêmio, que não atravessa um bom momento, jogar na Arena. Viveremos um jogo cheio de angústias e do lado deles, a coisa não será diferente. Se eles perderem afundam na direção do rebaixamento e nós começaremos a pensar em vida nova. E nós poderemos superar essa maldição de há mais de um ano não conseguir vencer três partidas seguidas. Depois disso há toda uma expectativa de uma sequência de bons resultados, por conta da tabela que nos é favorável.

A questão é que o Carpegiani vem deixando todo mundo com a pulga atrás da orelha. A escalação de Jorjão como centro-avante, sempre é lembrada como uma referência da veia criativa do treinador. Alguns acham que ele é “criativo” demais e que isso prejudicaria a construção de um padrão técnico de jogo mais apurado.

A torcida pede Branquinho, Guerrón ainda está abaixo de ser “o cara da LDU” e Chico vai embora para o Betis. Tudo isso ajuda a provocar ainda mais confusão na cabeça dele e por conseqüência, nas nossas.

O fato é que mais de vinte mil atleticanos estarão na Arena, apoiando a equipe, levando adiante mais histórias como a registrada pelos documentaristas da Petrobras. Inclusive, muito legal o documentário da Petrobras.

Cada um de nós por um motivo ou outro, se enxerga ali, na mesma batida daqueles que apareceram na gravação, seja pela vibração ou pelo compromisso com as cores do Furacão. Somos alma, paixão e emoção, tudo ao mesmo tempo agora.


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