Silvio Toaldo Júnior

Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.

 

 

Coisas que só acontecem no Atlético

19/08/2010


Em um destes sábados da vida, estávamos Juarez Villela Filho, meu irmão Rodrigo e eu assistindo o jogo do Curitiba Rugby e logicamente falando da fase que vive o Atlético e surgiram algumas pérolas que me fizeram refletir um pouco sobre o que podemos esperar do Atlético até o final do ano.

Em um determinado momento, Juarez falou algo assim: “De 1995 até pouco tempo atrás tínhamos um presidente que era futurista que pensava anos-luz a frente de seus oponentes e achava que o Atlético era o clube do futuro, ou seja, um futuro Real Madri, Barcelona ou Chelsea da vida, porém esqueceu nos últimos anos de seu mandato contratar um time para jogar futebol, preocupado principalmente com seus negócios e o resultado todo mundo conhece. Hoje temos um presidente que acanhado no seu cargo e sem ambição alguma, pensa e administra o Atlético como se fosse o Iraty, o Batel de Guarapuava ou a Platinense.

Nem Real Madri muito menos Iraty, o Atlético tem que ocupar o seu espaço no cenário nacional e andar com as suas próprias pernas, ser administrado com mão forte e com vontade. Vontade essa digna de vencedores, pois da forma que as coisas andam no Atlético vemos e sentimos que não existe um planejamento e sim elas acontecem com a simples mudança na direção do vento. Resumindo, aparentemente, o Atlético está, literalmente, sendo empurrado com a barriga.

Time para domingo

A cultura brasileira em relação ao cargo de técnico de futebol já está formada faz muito tempo. De duas uma, ou o treinador se mantém no cargo pelos bons resultados ou é fritado pela imprensa e pela torcida e logo perde seu cargo. Com Paulo César Carpegiani não será diferente e ele sabe disso, porém não entendo e nem é minha pretensão entender o que se passa na cabeça do nosso Professor Pardal. Mas ficam aqui algumas questões:

O zagueiro Leandro deve ser um “leão de treino”, pois já teve inúmeras oportunidades e foi mal em todas;

O zagueiro Gustavo Lazaretti chegou na segunda, treinou durante a semana, jogou no sábado pelo Atlético e no domingo já estava emprestado ao Sport de Recife, existe alguma explicação plausível para isso?

Por que preterir Wagner Diniz e jogar com quatro zagueiros já que notadamente pelo menos dois deles não tem a mínima condição de vestir a camisa do Atlético?

O meia Branquinho não tem lugar neste time do Atlético? Se estamos com problemas na zaga, por que não recuar o volante Chico, ajustar a meia com Branquinho e liberar Paulo Baier para a criação?

E o atacante Guerrón? Isolado lá na ponta direita esperando uma boa alma para fazer tabelas e avançar em direção a área adversária, continuará assim até que Carpegiani resolva colocar um meia ou até mesmo um lateral de ofício para ajudá-lo. Maikon Leite não pode atuar por ali também? Caso contrário, em poucos jogos Guerrón começará a ser contestado pela torcida.

Que raios ainda faz Ocimar Bolicenho no Atlético? Testa de ferro do presidente Marcos Malucelli, o atual gerente de futebol, não consegue nem administrar as picuinhas entre os jogadores imagine cobrar do treinador o porquê de tantas mudanças infundadas.

Chega de cornetear Carpegiani, espero que desta vez ele coloque um time competente dentro de campo e que o Atlético vença o Flamengo para pelo menos dar uma respirada na competição.

Mosaico Furacão

Domingo é dia de festa na Baixada, independente do adversário a Comissão de Mosaicos mais uma vez estará dando mais um show nas arquibancadas do Joaquim Américo.

Estive presente no mutirão do sábado passado, foram algumas poucas horas que mais uma vez me fizeram acreditar que a nossa torcida é única e apesar de ser maltratada pelo time demonstra em cada ação a sua paixão pelo Rubro-Negro. Parabéns a todos da Comissão e aos que estão participando desta ação para domingo. O layout como sempre é uma surpresa, mas desta vez a surpresa tomara conta praticamente de todo o estádio.

Torcedor atleticano chegue cedo ao estádio, acomode-se e levante o seu painel exatamente na hora do hino nacional, a festa ficará ainda mais bonita e completa com a sua presença e colaboração.


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