Juarez Villela Filho

Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.

 

 

Laboratório de Dexter

17/08/2010


É importante inventar, sair do lugar comum e ser criativo. Mas para tudo, tanto para a mesmice como para a inventividade, há de ter-se um limite. Paulo Cesar Carpegiani sempre foi afeito a fazer das suas, a criar e por vezes exagera. O Atlético passou de time de superação para uma salada que parece não ter lógica.

O Professor “Carpa” já treinou a equipe em quase o dobro das partidas que seu antecessor, teve a parada da Copa e ainda que a direção tenha (novamente) demorado para trazer reforços e não meras apostas, as trouxe e isso já faz mais de trinta dias. O prazo para vermos seu trabalho ganhar alguma forma já está em curso.

É indubitável que com ele houve um crescimento e mesmo em algumas derrotas tivemos boas atuações e não conseguimos melhores resultados por erros de arbitragem como diante de Cruzeiro e Vasco ou por lances de infelicidade individual como diante do forte Fluminense e do São Paulo em casa. Mas futebol é resultado e eles começaram a minguar nas últimas três rodadas.

Quero deixar claro inclusive que não sou contra as invenções, improvisações e num time mediano como o nosso elas se fazem necessárias, sob o risco do time ser extremamente previsível e pragmático. E que mais uma vez a falta de planejamento no futebol nos custa caro, já que tudo o que acontece agora deveria ter sido pensado e discutido em janeiro e finalizado no fim de março até a primeira quinzena de abril.

Mas sacar um titular para colocar um que sequer no banco figurava, bem como fazer com que este depois volte a praticamente treinar em separado ou preferir sempre improvisar do que colocar um especialista da posição toda rodada são critérios que parecem não fazer nenhum sentido.

A fase de testes e experiências já se encerrou e a partir de agora a direção de futebol deve começar a cobrar Carpegiani e pedir explicações sobre suas escolhas, não interferindo no trabalho, mas dividindo com ele as responsabilidades. Porque ter liberdade e autonomia é uma coisa, outra bem diferente é ter carta branca para usá-la a seu bel prazer sem critérios pré definidos.

Outro problema porém, é que assim como o menino gênio Dexter tem sua irmã Didi para atrapalhar seus inventos, temos um diretor de futebol que por enquanto (e isso já faz um ano), só atrapalhou. Nossa “Didi” atende pelo nome de Ocimar Bolicenho.

REALIZAÇÃO

Dizem que o homem precisa plantar uma árvore. Ele já o fez.

Que o homem tem que ter filhos. A bela e querida Sofia e a caçula Ramona são prova mais do que viva da realização.

Um homem tem que escrever um livro. Hoje a partir das 19h30 no Quintana Café & Restaurante será lançado o romance CONTRAFEITO do meu amigo, ex colaborador deste site e atleticaníssimo Juliano Ribas.

Eu e meu amigo Charles Rodrigo estaremos lá para prestigiar o evento, o feito deste sujeito que me fez perceber que podemos divergir quase 100% de uma pessoa, mas mesmo assim respeitá-la e principalmente admirá-la.

ARREMATE

“Jogou um sorriso pra trás/
Me deixou com a cabeça cheia...
...de idéias”
- Musa da Ilha Grande – MUNDO LIVRE S/A.


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