Ana Flávia Weidman

Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!

 

 

Vai ter festa na Baixada

17/08/2010


Os homens têm a mania de dizer que as mulheres são chatas. Mães, esposas, irmãs, namoradas, não interessa a classe em que você esteja amiga atleticana, algum ser portador dos cromossomos sexuais XY já deve ter lhe chamado de chata. O que acontece é que nós, mulheres, somos super-protetoras. Com tudo e todos. Queremos sempre o bem daqueles que amamos. Por isso nós insistimos nos mesmos conselhos, chamamos a atenção para os mesmos problemas, criticamos os mesmos defeitos e assim, pouco a pouco, vamos nos tornando repetitivas e, por fim, chatas.

Eu tenho sido repetitiva e devo estar a alguns passos de me tornar chata quando o assunto é o meu amor rubro-negro. O Atlético está passando dos limites. Eu me preocupo, chamo a atenção para os mesmo erros, critico na esperança de que o time melhore e dou as minhas sugestões. Mas depois da partida de sábado contra o Palmeiras eu confesso que cansei. Cansei de falar, falar, falar e não ser ouvida. Minha relação com o Atlético está esfriando, muito embora eu esteja fazendo o possível e o impossível para que os nossos melhores momentos voltem à tona. No entanto, é o Atlético quem me despreza e por vezes, parece que não está nem aí para mim. Insiste em atitudes que eu já condenei e vai me deixar louca até o final do ano. Se nossa relação de amor permanecer na Série A, aposto que o meu Furacão virá, ao pé do ouvido, com aquela conversa manjada de que em 2011 tudo vai ser diferente.

Sábado era o dia para trazermos na bagagem 3 pontos. O Palmeiras estava jogando sob pressão, além de ter um time bem meia-boca. Ainda tínhamos um fator motivacional extra-campo: a presença do técnico da seleção brasileira, Mano Menezes. O que mais um jogador de futebol pode querer? Salários em dia, grande jogo, ótima oportunidade para mostrar potencial. Mas o que vimos foi um show de horrores. Uma partida medíocre do elenco atleticano. Nem quando ficamos com um homem a mais em campo tivemos a capacidade de dominar o adversário e criar alguma oportunidade de gol.

Mas chega de reclamar! Uma outra característica marcante das mulheres é sempre acreditar que os nossos amores podem mudar, e para melhor. A gente confia que os filhos se alimentarão bem na nossa ausência e que aquela toalha molhada um dia irá da cama direto para o varal sem a nossa interferência. A cada rodada o Furacão tem a chance de recomeçar dentro do campeonato. Se eu não creio em nada que não seja beliscar uma vaguinha na Sulamericana, também entendo que podemos ter um final de campeonato mais tranquilo, digamos assim. E a nossa recuperação começa domingo (22), contra o Flamengo. É o primeiro jogo de uma longa série que faremos e que certamente ditará o futuro do Atlético no Brasileiro.

E nada como uma grande festa para marcar, quem sabe, uma nova fase no Furacão. A Comissão de Mosaicos prepara o maior mosaico da Arena para o jogo deste domingo. E todos podem ajudar, basta enviar um e-mail para equipe@mosaicofuracao.com.br e você receberá as informações necessárias. Sinto que o próximo domingo será um daqueles dias inesquecíveis para os atleticanos. Para mim, particularmente, será ainda mais especial. Sempre sonhei em participar do mosaico, mas como fico na curva da Madre Maria, nunca tive a oportunidade. Desta vez, a quase totalidade dos atleticanos presentes na Baixada participará. Tenho certeza que você não vai querer ficar fora da festa!

Feliz aniversário!

Gostaria de desejar felicidades para minha querida amiga Dani Madeira! Aquela que acompanha as minhas colunas toda terça-feira e que me incentiva a escrever! Dani, que sua vida seja recheada de paz, alegria, saúde e sucesso, muito sucesso! Você merece!


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