Silvio Toaldo Júnior

Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.

 

 

Falta representatividade

12/08/2010


O Atlético vem seguidamente sendo prejudicado pelas arbitragens do Campeonato Brasileiro e nem levantaria aqui uma suspeita sobre a conduta dos árbitros e auxiliares, pois não tenho como provar tal calúnia, mas o que posso afirmar é que existe uma má vontade ímpar quando o assunto é relacionado ao Clube Atlético Paranaense.

Vamos aos fatos recentes: Atlético versus Cruzeiro onde o clube mineiro venceu dentro da Arena da Baixada, como se nada tivesse acontecido, aos olhos do árbitro paulista Wilson Luiz Seneme. Antes do Cruzeiro marcar seu gol o Rubro-Negro teve um gol legítimo anulado de forma inexplicada, o famoso “perigo de gol”. Na partida contra o Vasco, em São Januário não foi diferente: um pênalti maldosamente marcado e duas expulsões sendo que a do volante Chico não deveria nem estar sendo aqui comentada tamanha foi à falta de critério do árbitro pernambucano Nielson Nogueira Dias, ao expulsar Chico sem ao menos ter lhe dado o cartão amarelo.

Já no jogo contra o São Paulo a falta de critério mais uma vez prevaleceu, enquanto o zagueiro Manoel fez uma falta normal de jogo recebeu o cartão amarelo e o zagueiro do São Paulo deu uma cotovelada no atacante atleticano, ao invés do cartão vermelho direto, recebeu o mesmo amarelo. Logicamente na segunda etapa por mais uma falta, essa sim merecedora de cartão amarelo, Manoel foi expulso enquanto o zagueiro bambi terminou a partida em campo. Mas este não foi o único “erro” da arbitragem, em dois lances cruciais, o árbitro carioca Gutemberg de Paula Fonseca, parou o contra-ataque do Atlético: no primeiro dele, por imaginar que o atacante Nieto estava impedido parou a jogada sendo que Paulo Baier lançou a bola na ponta esquerda para Maikon Leite e no segundo uma falta marcada em cima de Paulinho que puxava outro contra-ataque sendo deixada a vantagem de lado para um benefício ao clube paulista que naquele momento já tinha um jogador a mais em campo. E para completar a lambança no jogo do próximo sábado contra o Palmeiras, que ainda não venceu no comando do técnico Felipão, foi escalado mais um árbitro que já prejudicou o Atlético, o senhor Wilton Pereira Sampaio, espero que ele apite de forma calma, serena e principalmente, com responsabilidade.

O mais relevante nesse assunto é o fato do Atlético, como instituição, não ser respeitado NEM dentro de casa, qualquer árbitro vem aqui, apita como quer e ninguém fala nada, dentro de campo o capitão Paulo Baier deveria dialogar mais com os árbitros e exigir o mínimo de respeito com o clube e com a nossa torcida. Reclamar depois das lambanças não adianta. Não deixar o árbitro atrapalhado levar embora a bola do jogo como castigo não resolverá nada. Falta representatividade ao Furacão dentro e fora de campo.

Time

Em tempo, é muito fácil falar mal da arbitragem e computar os pontos perdidos aos “homens de preto” (que hoje já não são apenas de preto, mas sim de verde limão, azul calcinha e rosa choque), mas independente disso vejo um time diferente dentro de campo, um time bem postado que vem pecando por erros individuais que nos custaram alguns pontos. Se esse time engrenar podemos ficar numa posição mais cômoda, nada comparado a chegar ao título ou na área da Libertadores, mas pelo menos pegar uma Sulamericana que é o mínimo que o torcedor espera, depois de dois longos anos brigando insistentemente para não ser rebaixado.


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