Michele Toardik

Michele Toardik de Oliveira, 44 anos, é advogada, mãe, sócia ininterrupta há mais de uma década e obsessivamente apaixonada pelo Furacão. Contrariou as imposições geográficas, tornando-se a mais atleticana de todas as "fluminenses". É figurinha carimbada nas rodas de resenha futebolística, tendo como marca registrada a veemência e o otimismo incondicional quando o assunto é o nosso Furacão.

 

 

Pausa

09/06/2010


Pausa, recesso, férias, stand by, intervalo, parada, folga, interrupção... o caramba!

Esse lapso de tempo no qual o mundo inteiro estará com os olhos voltados para a África do Sul, o Clube Atlético Paranaense deverá encarar como hora-extra e pensar somente em trabalho.

Durante esse mês de Copa, nosso Presidente, Diretores, jogadores, Comissão Técnica, terão que se exilar – ao melhor estilo ilha de Lost - e resolver todas as pendências que deixaram para trás.

Trata-se de uma oportunidade incrível de poder rever tudo o que foi feito de errado no Planejamento 2010 e, finalmente, colocar o Furacão nos prumos.

Folga? Se alguém aqui está merecendo um descanso, é o torcedor atleticano! É muito tempo vivendo sob o fio da navalha, flertando insistentemente com a Série B, convivendo com provações e desconfianças. E, este ano não está sendo diferente: um Campeonato Paranaense irregular, desclassificação na Copa do Brasil, um início péssimo no Brasileirão, derrotas vexatórias e a notória ausência de um time competitivo.

Em razão disso, é extremamente necessário que este break providencial seja muito bem aproveitado, não com excursões e torneios de comadres, mas sim, com extrema dedicação. Temos pressa e precisamos interromper definitivamente essa seqüência viciosa de equívocos.

Está mais do que na cara, esse negócio de depender exclusivamente de milagres e de forças sobrenaturais não vinga sempre. Precisamos fazer por merecer o nosso lugar ao sol. Mas antes disso é necessário que voltemos a ser ambiciosos!

É hora de replanejar, recuperar as nossas forças, a identidade rubro-negra, sem esquecer, em momento algum: que estamos com um pé no inferno e esse, definitivamente, não é o nosso lugar; que carecemos urgentemente de reforços e eles podem custar caro; que é imperioso reconhecer a presença de jogadores "incompatíveis" com o Furacão e efetuar suas dispensas; que é preciso ter compromisso e almejar mais, muito mais.

Pausa, não! Um fim na mediocridade. Dia 14/06 não tem jogo do Brasil, no entanto, teremos a reapresentação dos jogadores do Furacão e o início de um novo ano!

Assim espero...


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