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Jean Claude Lima
Jean Claude Lima, 57 anos, é publicitário e jornalista, sócio-proprietário da W3OL Comunicação Ltda. Compreende o fato de ser atleticano como uma complementação da sua própria existência e professa essa fé por todos os lugares do mundo onde já esteve ou estará. É pai de uma menininha, Mariana, que antes mesmo de nascer, já esteve no gramado da Arena, e agora de um menino, Rodolfo, batizado com uma camisa onde se lia "nasci atleticano".
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Sim, nós podemos!
05/06/2010
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Fizemos contra o Vitória a melhor partida fora de casa dos últimos tempos. Mas quando o nosso treinador colocou Lisa em campo, tremi acreditando que ali estava o nosso ponto fraco. De fato, sequer me lembro dele pegando na bola no jogo. Se aconteceu passou desapercebido. Aos trinta e cinco minutos do segundo tempo, um atacante subiu com facilidade e de cabeça fez o gol sem ser incomodado. A defesa ficou confusa, desarrumada e mais uma vez tomou um gol de bola parada. Lisa que já havia feito uma partida horrível em Porto Alegre, reapareceu de forma misteriosa no jogo, uma vez que nosso novo treinador parece ser um sujeito sensato e não adepto de experiências. Na minha modesta opinião, Lisa deve voltar para o Operário. Lá é que ele se sente bem. É lá que ele está em casa.
Abusamos de perder chances claras de gol, duas delas com Bruno Mineiro, que parece estar contaminado com a mesma síndrome que vem acompanhando Alex Mineiro. Parece que os dois desaprenderam a botar a bola na rede, embora Alex tenha tido uma sorte espetacular no jogo contra o Botafogo.
Mas abri meu texto, dizendo que há tempos não fazíamos uma partida como essa fora de casa. E por isso que foi tão sofrida essa derrota. Merecíamos melhor sorte no jogo, pois jogamos bola, até com uma certa qualidade no toque de bola. É incrível como uma mudança de técnico, consegue mudar com o astral dos jogadores, pois parece que de uma hora para outra, o grupo passa acreditar que é possível, assumindo e parafraseando o “slogan” da campanha de Barack Obama, “sim, nós podemos”.
Agora vem a parada para a Copa do Mundo. É uma oportunidade para o novo treinador conhecer o grupo, observar os jogadores da base, tentar, observar, descobrir e aproveitar jogadores formados no CT do Caju. Ele entende a parada como fundamental e confessa “não saber o nome de alguns jogadores”. Todo mundo procura os jogadores que teoricamente deveriam sair de um Centro de Treinamentos de alta qualidade e que, no entanto, estão se tornando jóias raras.
Mas não podemos nos contentar com tão pouco. A torcida deve continuar exigindo, cobrando e tendo a certeza de que esse grupo pode ter outros objetivos, que não apenas esse de permanecer na primeira divisão.
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