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Jean Claude Lima
Jean Claude Lima, 57 anos, é publicitário e jornalista, sócio-proprietário da W3OL Comunicação Ltda. Compreende o fato de ser atleticano como uma complementação da sua própria existência e professa essa fé por todos os lugares do mundo onde já esteve ou estará. É pai de uma menininha, Mariana, que antes mesmo de nascer, já esteve no gramado da Arena, e agora de um menino, Rodolfo, batizado com uma camisa onde se lia "nasci atleticano".
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Esquadrão Classe A
29/05/2010
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No Brasil entre os anos de 1983 e 1987, houve uma série de televisão sobre um grupo fictício de ex-comandos do Exército dos Estados Unidos, chamada de "Esquadrão Classe A", que atuavam como mercenários, utilizando práticas comuns da Guerra do Vietnã. Missão por missão, cada membro do grupo tinha função específica (leia-se posição no campo), que se articulava para realizar os planos malucos do seu líder (leia-se técnico).
O Esquadrão Classe A funcionava, por conseguir juntar pessoas com diferentes habilidades, traços de personalidade e comportamento, para realizar coisas impossíveis. É do que precisamos no Atlético. Montar um Esquadrão, formado por jogadores, dirigentes, técnico e comissão, que consigam trabalhar em sinergia, para mudar o espírito geral do Atlético, devolvendo a alegria aos nossos jogadores e a nossa torcida.
Depois de uma pequena pesquisa no Wikipedia, compartilho aqui um pouco dos atributos de cada um dos componentes do Esquadrão Classe A. É uma divertida analogia, que já vem sendo usada por alguns consultores, mais especificamente de forma dirigida ao mundo corporativo. O “time” entrava em campo com a seguinte escalação: Murdock "Louco de Pedra", era um maluco interno do hospital psiquiátrico de veteranos de guerra, que em diversos momentos deixava todos intrigados se ele era realmente louco. Sempre conseguia dar um jeito de escapar do hospício para realizar as missões, voltando para lá no final. Suas habilidades no grupo eram pilotar helicópteros e aviões. No futebol temos vários exemplos de “Murdocks”, capazes de encantar o mundo com suas loucas jogadas, sendo verdadeiros maestros de seus times.
Templeton "Cara-de-pau" era o responsável por conseguir os recursos para cada missão, como carros, passagens aéreas, hotéis, suprimentos, equipamentos, informações e tudo o que era necessário. Em nossa analogia, poderíamos dizer que seria um meia de ligação, ou seja, aquele capaz de fazer a articulação e criação de jogadas…
John "Hannibal" Smith, sempre fumando um charuto, ganhava a vida como ator figurante, que fazia bicos e pequenas aparições. Seu papel no grupo era se passar por outras pessoas com seus disfarces realísticos, além de elaborar os planos mirabolantes, que sempre acabavam dando certo (será que temos aí a figura do técnico?). Geralmente concluía as missões com sua imortal frase "adoro quando um plano dá certo" ou em nosso caso, leia-se “adoro quando um esquema tático funciona”.
B. A. Baracus era o piloto do furgão, o mecânico, o especialista em construir engenhocas. Envolvia-se nas lutas físicas. Tinha um carisma muito forte com as crianças, a quem protegia e orienta (podemos ver aí os volantes? Será que Valência pode ser um BA?).
Amy Allen era uma jornalista. A especialidade dela era providenciar as pesquisas necessárias para que as missões pudessem começar, além de ser a responsável por uma rede de contatos que garantia que nada falte ao Esquadrão Classe A. Será que temos aí a figura de um “observador” dos adversários do Atlético? Ou do diretor de futebol?
Fui questionado por estar escrevendo colunas repetitivas. Refleti sobre isso e tenho que reconhecer que é verdade. Mas não posso me furtar a dizer que quem está se repetindo de forma insistente, são os problemas do Atlético.
Talvez nos falte um líder como Hannibal, ou alguns malucos criativos como Murdock, enfim, uma equipe “Classe A” que resolva nossos problemas em campo e nos devolva a alegria das vitórias.
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