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Rogério Andrade
Rogério Andrade, 52 anos, é administrador. Atleticano de "berço", considera a inauguração da Arena da Baixada como o momento mais marcante do Atlético, ao ver um sonho acalentado por tantos anos tornar-se realidade.
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Para onde vamos?
12/05/2010
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Onde vamos parar?
Eis a pergunta que maltrata o torcedor atleticano. Maltrata pelo simples motivo de não termos absolutamente nenhuma ponta de esperança para este campeonato brasileiro. Maltrata pelo sentimento de idiota que passa cada sócio do Atlético. Infelizmente as coisas estão muito, mas muito ruins pelos lados da Baixada.
A verdade é que a “conversa fiada” não cola mais. Os discursos enchem o saco e nada sai do papel, se é que o tal planejamento do Atlético está no papel. E o tal bom relacionamento da diretoria de futebol? Onde está? Aliás, onde estão os reforços? Por que tanta dificuldade para contratar? Só o Atlético sofre deste mal? Será mesmo que o técnico Leandro Niehues está contente com essa tal “base boa” que empurraram goela abaixo do torcedor? Aliás, será que o comando técnico do Atlético é o ideal para 2010? E o respeito com o torcedor atleticano, especialmente com o sócio Furacão? Ele existe, ou também está só no papel? Exatamente em que parte do clube o dinheiro do sócio está efetivamente sendo investido, se não é no futebol?
O clube está brincando com o torcedor. Torcedor que não é bobo, mas que infelizmente, como um efeito dominó, está bastante desmotivado, frustrado e decepcionado. Sócio torcedor que aos poucos está desistindo de ir ao estádio e definitivamente cansado de promessas e papo furado. Mentira? Cobrem a publicação dos sócios em processo de cancelamento e confirmarão. E cobrem também quantas adesões o clube obteve ultimamente.
Isso é falta de atleticanismo? Não, isso está relacionado com a falta de respeito e o descaso com o torcedor. Totalmente compreensível.
O time do Atlético é fraco. Indiscutivelmente fraco. O elenco é fraco. As poucas boas expectativas estão sumindo, não apenas pela inoperância da diretoria, especialmente a diretoria de futebol que não existe, mas pela própria falta de credibilidade criada pela direção do Atlético. O atleticano não acredita mais, e pela primeira vez nestes útimos quatro ou cinco anos, entra em uma competição nacional sem qualquer tipo de pensamento positivo ou alguma ponta de esperança de que dias melhores virão.
Ou a nossa diretoria realmente se movimenta, ou a Baixada ficará vazia. Vazia, do tamanho dos sonhos que tomam conta do torcedor atleticano.
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