Silvio Toaldo Júnior

Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.

 

 

Vai começar a festa

06/05/2010


Entra ano e sai ano e todo mês de Maio começa a festa do maior campeonato de futebol do mundo. Para alegria de muitos o Atlético é o único representante paranaense na primeira divisão do futebol brasileiro. Isso rende muitas piadinhas com os nossos “grandes rivais” que debutam, mais uma vez, na segunda divisão. Mas isso é pouco, na verdade pouco importam as piadinhas ou a posição onde eles se encontram, o que realmente importa é onde o Rubro-Negro está e aonde quer chegar.

Domingo, contra o Corinthians, em São Paulo o Furacão inicia mais uma jornada dificílima com o objetivo único de, mais uma vez, livrar-se do rebaixamento. É triste, mas é a nossa realidade, não vemos uma luz no fim do túnel que norteie comissão técnica, jogadores e torcida.

Do dia 14 ao dia 21 de Abril o Atlético passou por três decisões. Falhou nas três, apesar de ter jogado bem o primeiro tempo do clássico contra o Coritiba, o time não teve competência e principalmente calma para manter a pegada e vencer e consequentemente conquistar o Bicampeonato Paranaense. Nos dois jogos contra o Palmeiras o Atlético mostrou bem todas as suas deficiências, apesar dos aplausos e o apoio incondicional da torcida, faltou ao Furacão, mais uma vez, competência para seguir em frente na Copa do Brasil.

Será que diante destes fatos e esquecendo o passado recente de insucessos a diretoria atleticana não se mobilizou para trazer alguns bons reforços para o time? A resposta é NÃO. Se a diretoria correu atrás de reforços não pôs em prática, ou seja, não chegou nenhum reforço e vamos com o que temos para não gastar antes da parada para a Copa do Mundo.

Imagino como foi o papo do técnico Leandro Niehues e do diretor de futebol Ocimar Bolicenho com os jogadores, explicando as metas e o planejamento para o time atingir os objetivos na competição nacional que se inicia no próximo domingo. Imagino também o que um “Paulo Baier da vida” (sem a menor intenção de diminuir a grandeza do nosso capitão e melhor jogador) pensa quando chega em casa, tendo que carregar sozinho um time fraco como o do Atlético nas costas. Às vezes é melhor nem imaginar esse tipo de coisa para não se decepcionar mais ainda.

De qualquer forma estaremos juntos com o Atlético, mantendo este mesmo time com limitações ou não. A torcida jamais abandonará o Rubro-Negro isso é fato. Mas tenho certeza de uma coisa: em troca de todo esse apoio, respeito e paixão fosse recebido doação, garra e força de vontade de todos dentro do clube, em especial os jogadores que vestem a camisa atleticana.

Boa sorte Atlético. E que este ano seja menos sofrido que os últimos quatro anos, pois estamos cansados de fazer contas nas famosas calculadoras de padaria para nos livrarmos do rebaixamento. Espero que acima de tudo a torcida atleticana seja respeitada antes que seja tarde demais.


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