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Rogério Andrade
Rogério Andrade, 52 anos, é administrador. Atleticano de "berço", considera a inauguração da Arena da Baixada como o momento mais marcante do Atlético, ao ver um sonho acalentado por tantos anos tornar-se realidade.
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Bola pra frente
20/04/2010
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É tudo o que o Furacão precisa neste meio de semana. Bola pra frente. O que nos importa é o que está por vir. Estamos próximos da classificação para a próxima fase da Copa do Brasil, e diante do Palmeiras, precisamos, definitivamente, assumir a nossa grandeza.
Talvez eu volte aqui para criticar, para cobrar algumas coisas que ainda estão obscuras dentro do Atlético. Com certeza voltarei a escrever cobrando uma declaração e um trabalho mais efetivo da nossa direção de futebol, mais especificamente do responsável pelo futebol do clube, Ocimar Bolicenho. Até agora, não me convenceu e não mostrou nada de extraordinário ao torcedor atleticano. Será mesmo que nosso departamento de futebol está em boas mãos? Voltarei a escrever sobre isso, com toda certeza.
Mas hoje é melhor falar de esperança.
O Atlético precisa se portar como o grande favorito no jogo desta quarta-feira, na Baixada lotada. Precisa impor o seu futebol, e na falta da qualidade técnica de alguns jogadores, que vá na base da raça e da boa vontade. Da doação, acima de tudo. Se o time não é tudo aquilo, e sabemos disso há muito tempo, que honre e respeite o patrimônio mais importante do clube: o seu torcedor. O que não podemos é aceitar um time apático, inseguro, sem o tesão de um time vencedor.
Se Paulo Baier não estará em campo, que outros joguem por ele. Que outros assumam a responsabilidade e chamem o jogo no peito, no vigor e na gana de vencer. Quem jogar no ataque, que projete o seu corpo, com a bola colada nos pés, para o gol adversário. Quem jogar nas alas, que avance como avança um verdadeiro ala, esquerdo ou direito, sem medo do drible. Que todos, independente de serem zagueiros ou volantes, marquem como verdadeiros leões.
Que todos corram como nunca correram neste ano. Que todos suem a camisa como ainda não suaram. Que o coração realmente esteja no bico da chuteira e esteja também estremecendo o escudo no manto de cada atleticano em campo. Coração que estará angustiado nas arquibancadas, mas feliz por poder ajudar o Furacão e, principalmente, cheio de fé e esperança, outra vez!
Que as milhares de vozes sejam o décimo segundo jogador. Que o caldeirão arrebente psicologicamente o adversário e mostre que quem manda aqui, é o Atlético.
Bola pra frente, porque é no campo, dentro das quatro linhas da grama, que vamos ganhar!
“Vamos Furacão....
Vamos pra vencer....
Por Deus... pela Pátria... pelo Atlético.... até morrer!”
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