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Michele Toardik
Michele Toardik de Oliveira, 44 anos, é advogada, mãe, sócia ininterrupta há mais de uma década e obsessivamente apaixonada pelo Furacão. Contrariou as imposições geográficas, tornando-se a mais atleticana de todas as "fluminenses". É figurinha carimbada nas rodas de resenha futebolística, tendo como marca registrada a veemência e o otimismo incondicional quando o assunto é o nosso Furacão.
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Que semana! Como se não bastasse a decisão antecipada do Campeonato Paranaense, nosso Furacão tem pela frente um baita compromisso diante do Palmeiras.
Pois bem, guardadas as devidas proporções, sobretudo no que se refere ao nível dos times a serem enfrentados e o “valor” de cada uma das competições, para o torcedor atleticano é impossível escolher qual das duas decisões é a mais importante.
Não poderia ser diferente, somos atleticanos, somos grandes, jamais coadjuvantes. E, em razão disso, temos que encarar as coisas como elas realmente funcionam, convivendo com decisões e necessidade de resultados o tempo todo.
O Palmeiras está abatido, ficou de fora das semifinais do Paulistão, amargou diversos resultados negativos no Palestra, além de ter perdido o Cleiton Xavier – um de seus principais jogadores -, mas não está morto e jogará mordido na quinta-feira. E, cabe a nós, tirarmos todo o proveito possível dessa fase não tão boa dos paulistas.
É certo que não temos aquele time dos sonhos, possivelmente não contaremos com o nosso artilheiro, mas se jogarmos na base da superação e completamente focados, poderemos construir um bom resultado.
Como se vê, o confronto de amanhã tem todos os ingredientes possíveis para ser um partidaço. Primeiro porque envolve dois times da elite nacional e, também porque motivação é o que não falta para ambos os lados. Afinal, existe algo mais entusiasmante do que a possibilidade de disputar uma Libertadores? Levantar um caneco nacional, também não me parece nada mal.
Quanto ao domingo, o que mais pesa mesmo é a rivalidade, porque o título em si não quer dizer muita coisa, ainda mais por se tratar desse tão “desprestigiado” Campeonato Paranaense. A meu ver o Bicampeonato se trata apenas da “manutenção das coisas em seu devido lugar”, porém, derrotar os coxinhas sempre será muito mais do que motivante, é um energético natural.
Ocorre que na teoria a missão mais difícil é a do Atlético, não só pelo retrospecto como também pela pedreira de ter que encarar duas decisões em uma única semana, enquanto o rival só tem olhos para o Clássico, vez que foi eliminado precocemente da Copa do Brasil.
Mas (in) felizmente é impossível levantar previsões pra essa batalha! Porque todo mundo está careca de saber que não adianta ter o melhor time, defesa menos vazada, artilharia, supermando, ponto a mais ou a menos. Clássico é clássico, Atletiba é Atletiba! Vencerá, salvo alguma interferência do árbitro, aquele que for além dos seus limites, o mais ousado, o que conseguir jogar muito mais do que um bom futebol e, principalmente, aquele que ambicionar essa conquista!
Certeza mesmo, só de que o Furacão terá que jogar o que sabe e o que não sabe contra os verdes...
E eu decidi que só quero que o Furacão decida vencer!
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