Rodrigo Abud

Rodrigo Abud, 45 anos, é jornalista. Já correu dos quero-queros na Baixada, justamente quando fez um lindo gol do meio de campo. Tarado por esportes, principalmente o bretão, é também alucinado por rádio esportiva.

 

 

Domingo mais do que especial

08/03/2010


Tinha tudo para ser um dia especial: estar durante grande parte do dia ao lado da pessoa amada, assistir ao Atletiba na Baixada e para finalizar, depois do jogo, ver um bom show do rock. Porém as coisas não aconteceram como planejadas. Iniciou de forma impecável ao lado da pessoa amada, passou pelo clássico onde atuamos de forma covarde e sem a menor vontade de vencer e terminou sem a minha presença no show.

Apesar disso, posso afirmar que foi um dia mais do que especial, já que os amigos atleticanos Hugo Pontoni e Adriana Tozzi receberem uma visita ilustre nesse domingo, um dia antes do dia da mulher, veio ao mundo Alice Tozzi Pontoni.

E ela poderia ter nascido no dia de uma vitória rubro-negra no clássico, que com certeza marcaria ainda mais essa data tão especial, mas a covardia e falta de vontade de vencer do time rubro-negro impediu isso.

Alice poderia ter tido a companhia do pai no período das 19h30min às 21h30min, ao seu lado na maternidade, porém Hugo foi ao clássico assistir ao seu time de coração atuar de forma covarde e sem vontade de vencer.

Não dá para admitir que um time que precisava da vitória, entre em campo com três volantes no meio e apenas um armador. Não dá para admitir que um time que precisava da vitória entre em campo com apenas uma possibilidade de jogada pela lateral, no caso Márcio Azevedo, já que Gêronimo, no jogo de ontem confirmou o que apresentou nas partidas anteriores, ou seja, nada.

Poderíamos encarar o resultado de ontem como normal, afinal tratava-se de um clássico, desde que, é claro, o time entrasse em campo em busca da vitória, algo que não ocorreu. Poderíamos encarar de forma objetiva sabendo que não seremos primeiro lugar no primeiro turno e consequentemente, para sermos campeões, teremos que vencer o clássico Atletiba, desta vez no Couto Pereira, mas fica difícil acreditar nisso depois do que temos visto em campo: um time covarde e sem vontade de vencer.

A pequena Alice, mais uma atleticana a reforçar a massa rubro-negra, com certeza verá o Atlético ganhar do Coritiba, como também o verá perder. Mas tanto eu, como os pais dela e toda a fanática torcida rubro-negra esperamos que jamais ela veja em campo, em um clássico, ou em qualquer outro jogo, um time covarde, acuado e sem vontade de vencer.


Este artigo reflete as opiniões do autor, e não dos integrantes do site Furacao.com. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.