|
|
Ricardo Campelo
Ricardo de Oliveira Campelo, 45 anos, é advogado e atleticano desde o parto. Tem uma famÃlia inteira apaixonada pelo Atlético. Considera o dia 23/12/2001 o mais feliz de sua vida. Foi colunista da Furacao.com entre 2001 e 2011.
|
|
|
|
Frágil em campo, o Atlético viu o Coritiba dominar o primeiro tempo, e só conseguiu achar o gol pela pressão da torcida e num lance de bola parada. Melhorou no segundo tempo, mas não o suficiente para segurar o resultado.
Desanima ver um time com tamanha falta de criatividade, ainda mais num Atletiba em que o Atlético precisava da vitória. O esquema de Lopes com três volantes aniquilou a ofensividade do Atlético, sobrecarregando Netinho (que foi mal) e deixando os atacantes isolados, sem ver a cor da bola.
Invictus
É impressionante a capacidade do festejado Héber Roberto Lopes de atrapalhar Atletibas. Não há nada a reclamar do empate, resultado justo pelo que jogaram as equipes. Mas a postura do árbitro chama a atenção: performático, parece sempre querer sobressair em relação ao jogo, invertendo marcações como quem quer mostrar que ele é "quem manda", com o poder inclusive de negar os fatos.
Fato é que o gol do Coritiba saiu de uma falta inexistente, e marcada minutos depois de o árbitro deixar seguir um lance semelhante (ainda mais rÃspido) no ataque atleticano. Falta-lhe critério - ou existe um critério oculto, que estaria a explicar o retrospecto absurdamente desequilibrado de Héber em atletibas.
Supervantagem
Com méritos, o Coritiba praticamente assegurou o "supermando", depois de ter sido o melhor durante toda a primeira fase do estadual. Neste ano, todos estavam bem avisados sobre as - bizarras - regras do regulamento, e prevaleceu a regularidade do time de Ney Franco, que foi consistente na busca por este objetivo.
Já o Atlético não parecia interessado nesta conquista. Pior do que o empate de ontem, foram os fracassos contra os times pequenos, notadamente a derrota em casa para o Operário.
Para reverter este quadro, não haverá alternativa senão vencer o clássico no Couto Pereira, na segunda fase, o que inutilizaria a vantagem do supermando e dos tacanhos "pontos extras" regulamentares.
Tá na hora deste time começar a jogar, Professor Lopes.
|
Este artigo reflete as opiniões do autor, e não dos integrantes do site Furacao.com. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.