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Patricia Bahr
Patricia Caroline Bahr, 43 anos, é jornalista e se descobriu atleticana nas arquibancadas do Pinheirão, no meio da torcida, quando pôde sentir o que era o Atlético através dos gritos dos torcedores, que no berro fazem do Furacão o melhor time do mundo. Foi colunista da Furacao.com entre 2002 e 2010.
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Sonolento, desorganizado, irritante. Esses são alguns dos adjetivos do time atleticano em campo nesta quarta-feira, em Cascavel. As mudanças táticas impostas pelo técnico Antônio Lopes ao time serviram mais como um obstáculo do que uma ajuda à equipe, que não conseguiu superar o frágil time do Cascavel e empatou o jogo num frustrante 0 a 0.
Para o jogo, Lopes alterou o esquema tático, passando do tradicional 3-5-2 para o 4-4-2. Porém, o que se viu em campo foram poucas jogadas de criatividade e muitas vezes o Rubro-Negro se viu encurralado pelos donos da casa, que acuavam o sistema defensivo atleticano.
Uma das principais fragilidades da equipe se encontrou justamente na lateral-direita, com o bom zagueiro Manoel perdido atuando improvisado nesta função, principalmente quando tentava as investidas para o ataque. Com muitos atletas com caracterÃsticas de marcação no meio-campo (Valencia, Alan Bahia e Alex Sandro) a bola chegava também com pouca qualidade para o ataque, já que Netinho, mais uma vez, decepcionou.
Mais do que frustrante, o empate em 0 a 0 com o Cascavel serviu para definitivamente ligar o sinal de alerta ao Atlético. Com apenas uma vitória e dois empates, o time está a sete pontos de distância do lÃder Coritiba e corre riscos de não conseguir as vantagens que o regulamento garante aos primeiros colocados na fase decisiva. O sonho do bicampeonato estadual está, mais do que nunca, extremamente ameaçado. Abre o olho, Furacão!
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